151– TABULEIRO GRANDE
Foi na região onde hoje está localizado o município de Taboleiro Grande, na chamada ribeira do Apodi, que teve início uma povoação, na metade do século XVIII. Era uma época em que se vivia com a presença indígena e a implantação de fazendas para criação de gado.
Ao receber a concessão das terras da Data dos Morros, no ano de 1733, o Sargento-Mor Bento Fernandes Lima deu início a um povoamento que mais tarde chamou-se Taboleiro Grande. Logo depois essas terras foram unificadas, transformando-se numa grande propriedade voltada para as atividades pastoris.
O povoado teve crescimento lento e sua atuação econômica se limitava a presença de fazendas de criação de gado. O povoado demorou muito a conquistar sua emancipação política e foi no dia 26 de dezembro de 1963, através da Lei nº 3.020 que Taboleiro Grande desmembrou-se de Rodolfo Fernandes e tornou-se um município Potiguar.
Distância de Natal :: 357 km
152 - TAIPU
povoamento da região teve início no aldeamento situado nas terras da Fazenda Tabuleiro do Barreto, onde foram encontrados muitas objetos de fabricação indígena. Outros sinais da forte presença de tribos indígenas na região também, foram achados na Lagoa do Tapuio e em outras fazendas da localidade.
Inicialmente denominada Picada, devido à sua localização geográfica entre o final do Sertão e o início da Zona da Mata, a localidade teve seu desenvolvimento impulsionado no século XIX com a participação efetiva de Jorge Pegado Galvão, Marcos Pereira dos Santos, Bernardo Gadelha, André Soares da Silva e Joaquim José da Costa, considerados fundadores do povoado, que chegou a condição de distrito em 1851. Nesse mesmo ano teve início a construção da capela de Nossa Senhora do Livramento que após 30 anos foi concluída, também, já existia na
origina-se de Itaipi, nome do aldeamento indígena da região. Nessa mesma data foi instalada a delegacia de polícia e suas terras foram desmembradas do município de Touros, passando a pertencer ao município de Ceará Mirim. Com a mudança de nome, a terra buscou voltar as suas origens, à seus primeiros tempos, numa referência direta aos seus primeiros habitantes.
O desenvolvimento do distrito veio a se consolidar em 1907, com a implantação da estrada de ferro ligando Taipu a Natal, proporcionando uma ampliação do mercado consumidor e o escoamento mais eficiente da produção agrícola. Em 10 de março de 1891, através do Decreto nº 97, Taipu desmembrou-se de Ceará Mirim, tornando-se município do Rio Grande do Norte. 28 de junho de 1889, o distrito de Picada mudou de nome, passando a se chamar Taipu, palavra que
Distância de Natal :: 50 km localidade uma escola.
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153 – TANGARÁ
Tangará, localizado na microrregião da Borborema Potiguar, a 82 km de Natal, capital do Estado.. Área territorial de 357 km².
HISTÓRIA
No início do século XX, no entroncamento das estradas de rodagem que ligavam a capital do Rio Grande do Norte, Natal, às cidades de Santa Cruz e São José do Campestre; próximo a um afluente do Rio Trairi, teve início um pequeno povoado denominado ‘Estação de Riacho’, integrante do Município de Santa Cruz.
No local, até então, existiam esparsas e rústicas taperas, abrigo de não muitas famílias que subsistiam da débil atividade pastoril e do cultivo do algodão, típicas da região.
No ano 1914, as melhorias iniciadas pelo governo estadual na rodovia para Santa Cruz geraram a possibilidade de exploração de pequenos comércios no entroncamento rodoviário, o que atraiu novos moradores, dando impulso ao crescimento ao povoado. A conclusão da estrada, no ano de 1917, facilitou o escoamento da crescente produção algodoeira que tanto viria a ajudar no desenvolvimento do povoado e da região.
Nas décadas seguintes, migraram para o povoado alguns moradores como Antônio Lula, João Ataíde de Melo, Sebastião Barreto e outros: que vieram a fazer a história político-social do lugar e a contribuir com as primeiras iniciativas na produção de alimentos semi-industrializados, como panificação e laticínios. Entretanto, um maior desenvolvimento econômico e social só viria a ocorrer com a implantação de duas usinas de descaroçamento e beneficiamento do algodão, ambas da iniciativa privada, em meados do século XX.
Nessa época, por iniciativa do major Teodorico Bezerra, agropecuarista e cacique político de grande influência na região, o nome do povoado foi mudado para Tangará, nome de um pássaro que costuma andar aos saltos, por isso, sendo chamado pássaro pulador.
No dia 26 de novembro de 1953, pela Lei nº. 931, o povoado foi alçado a condição de distrito, o que lhe deu relativa autonomia política. Somente em 31 de dezembro de 1958, pela Lei nº. 2.336, Tangará foi desmembrado de Santa Cruz e elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte (Brasil), ato consumado com a instalação do seu primeiro governo municipal, no dia 28 de janeiro de 1959.
154– TENENTE ANANIAS
A Povoação da cidade de Tenente Ananias iniciou com a doação de uma área de cerca de 270 km2 feita por Olímpio Moreira e pela família Queiroz em 1944.
Com a construção da Igreja, surgiu o povoado de Ipueira.
Em 1960 foi elevada a categoria de vila.
Em 10 de maio de 1962, lei 2.786, desmembrou-se de Alexandria e INSTALADO EM 10 DE FEVEREIRO DE 1963, QUE TEVE COMO PRIMEIRO PREFEITO O SENHOR Hipolito de Sousa, que recebeu o nome de Tenente Ananias (Esse nome foi escolhido porque, à época, o Sr. Alfredo Gomes da Silveira era vereador e conseguiu colocar o nome do seu genitor, o Tenente Ananias. A população local entendia que o verdadeiro homenageado deveria ter sido o doador da terra que hoje pertence ao município)
Fonte: Francisco Malvino da Silveira - ex-vereador que participou da maioria dos eventos ocorridos no município (presidente da comissão de justiça da Câmara de Vereadores de Alexandria quando houve a seção que criou o município)
155– TENENTE LAURENTINO CRUZ
HISTÓRIA
O povoado Tenente Laurentino Cruz, fundado pelo Padre Sinval, situa-se na Serra de Santana, no lugar da antiga fazenda Umbuzeiro. Desde a sua fundação, já foram construídas mais de 80 casas. Hoje possui 1 Grau, posto de saúde, mercado, cemitério, poço tubular, capela em construção, sub-delegacia, também em construção uma farmácia, uma loja de tecidos, seis mercearias, um bar e uma padaria. Vivem 60 famílias no tal povoado com cerca de 500 pessoas. É prestada assistência educacional para 200 alunos, sendo fornecida merenda e material escolar.
O povoado vive da agricultura, principalmente das frutas e por esta razão todas as ruas têm nome de frutas. O Prefeito irá construir uma praça que será denominada Praça da Uva. Além do matadouro mais 3 salas de aula serão construídas e será fundado o ginásio.
Tenente Laurentino Cruz, localizado na microrregião da Serra de Santana.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2007 sua população esta estimada em 5.174 habitantes. Área territorial de 74 km².
ECONOMIA
Tendo com principal atividade econômica a produção de frutas tropicais como cajú,pinha,graviola e etc;castanha de cajú, e produtos derivados de mandioca como farinha e fécula;conta também com uma pequena área plantada de tabaco.
156 – TIBAU
Em fevereiro de 1641, através da lente de uma luneta, o navegador holandês Gildeon Morris de Jorge avistou a praia de areias coloridas. Maravilhado com as salinas do rio Upanema e as muitas variedades de areias, chamou a localidade de Morro Vermelho por ser essa a cor predominante nas areias da praia.
Em 5 de julho de 1708, Gonçalo da Costa Faleiro recebeu das mãos do Capitão-Mor do Rio Grande do Norte Sebastião Nunes Colares, uma sesmaria compreendendo vasta extensão de terra a partir do Morro do Tibau, e com essa concessão foi dado um importante passo para a povoação do território. A localidade passou a ser chamada de Tibau palavra de origem tupi que significa entre dois rios, o Rio Jaguaribe e o Rio Mossoró.
A linda terra de areias coloridas passou a ser alvo de acirrada disputa de posse que se arrastou por muito tempo entre os Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. Após muitas controvérsias a Assembléia Legislativa do Ceará resolveu anexar a seu Estado as terras de Grossos e Tibau, em 13 de julho de 1901. Depois de três anos da decisão cearense, o jurista e Senador da República Rui Barbosa foi convidado para defender os direitos do Rio Grande do Norte. Com uma brilhante defesa Rui Barbosa garantiu a vitória para o Estado potiguar, definitivamente sacramentada no dia 17 de julho de 1920.
Com o final da batalha jurídica Tibau pôde experimentar maiores sinais de crescimento. No dia 5 de novembro de 1922, o padre Manoel Gadelha celebrou a primeira missa na localidade.
A povoação de Tibau foi alcançando prosperidade a partir da beleza de sua praia, da presença de veranistas e do forte apelo turístico da região. Em 23 de dezembro de 1948, pela Lei nº 146, o povoado chegou à condição de distrito. A partir daí não demorou para ter as características de uma cidade. Mas a autonomia política só chegou muito tempo depois. Em 21 de novembro de 1995, pela Lei nº 6.840, Tibau foi desmembrado de Grossos tornando-se município do Rio Grande do Norte.
Distância de Natal :: 328 km
BARRETTO (1958) relaciona este presídio (colônia militar) entre as fortificações do litoral cearense, do rio Jaguaribe (atual estado do Ceará) ao rio Mossoró (atual estado do Rio Grande do Norte), erguido com a função de vigilância daquele trecho do litoral, coibindo o contrabando. Em 1808 encontrava-se guarnecido por praças da Companhia de Sobral, sob o comando de Joaquim Ferreira de Araújo (op. cit., p. 98).
O Presídio do Morro de Tibau localizava-se no morro de Tibau, hoje cidade (e município) de mesmo nome, no litoral do estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.
BARRETTO (1958) relaciona este presídio (colônia militar) entre as fortificações do litoral cearense, do rio Jaguaribe (atual estado do Ceará) ao rio Mossoró (atual estado do Rio Grande do Norte), erguido com a função de vigilância daquele trecho do litoral, coibindo o contrabando (op. cit., p. 95).
157 – TIBAU DO SUL
Esta cidade situada no litoral leste do estado do Rio Grande do Norte é conhecida pelas belezas naturais de suas praias. Faz limite com Senador Georgino Avelino, Arês, Goianinha, Canguaretama, Vila Flor e é banhada pelo Oceano Atlântico.
Com uma territorial de área é de 104,1 km² e esta localizada a uma distância de 79 km de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte.
No litoral de Tibau do Sul localiza-se a Praia de Pipa.
A Praia de Pipa é uma famosa praia localizada no município de Tibau do Sul, ficando a 85km de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, Brasil.
SOBRE A PRAIA
Inicialmente era uma pacata vila de pescadores, até ser freqüentada por surfistas e logo em seguida turistas de todas as partes do mundo. É famosa por ter uma das noites mais badaladas do estado, possui grande número de hotéis, pousadas, restaurantes e bares, e está sempre cheia, seja em alta ou baixa estação.
Pipa continua sendo um lugar que atrai muitos surfistas em função de suas belas ondas, e recentemente vem sendo procurada também por praticantes de Kitesurf, graças a combinação de belas ondas e bons ventos.
O nome "pipa" deve-se ao fato de que os portugueses ao passar de navio pelas proximidades avistaram uma pedra que lembrava um formato de uma pipa. Pipa, em Portugal, era (ou é) a denominação de barril e esta pedra lembra um barril de vinho.
Pipa também tem história na guerra do Brasil holandês, como explica o verbete dedicado a Maurício de Nassau.
HISTÓRIA
nome de Tibau do Sul foi dado pelos indígenas e significa entre duas águas, isto porque a povoação se situava entre a Lagoa de Guaraíras e o Oceano Atlântico. Situada na área da famosa Aldeia de São João Batista de Guaraíras, a povoação de Tibau desenvolveu-se a partir da atividade agrícola. Em 1873, conquistou sua primeira escola primária, exclusivamente para alunos masculinos. Trinta e oito anos após ganhar sua primeira escola (1911), a povoação chegou à condição de Distrito, e, em 1953, Tibau foi elevado à categoria de Vila.
Através da Lei n° 2.803, Tibau desmembrou-se de Goianinha no dia 3 de abril de 1963. Ao nome original do novo município foi acrescentado a palavra Sul para diferenciar de um outro
GEOGRAFIA
De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2000, sua população é de 2.189 habitantes.
Filho Ilustre: Elino Julião
Elino Julião nasceu em 13 de novembro de 1936, no quente sertão do Seridó, na cidade de Timbaúba dos Batistas - RN. Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho e Concertina. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Sant`Ana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda , onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Sant`Ana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.
Nos anos 50, destemidamente o garoto de 14 anos "pegou morcego" no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no Programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia, onde hoje é o o Estádio de futebol Machadão, forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: " O forro da Coréia .
Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico "forró pé de serra" do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais de de 4 décadas. Criador de grandes sucessos da música popular Nordestina tais como: O Rabo do Jumento, O Relabucho, Maria Home, Puxando Fogo, Na Sombra do Juazeiro, A festa do Senhor São João, Cajueiro de Pirangi, Filho de Gaiamun e muito outros.
A Tradicional Corrida de Jegues
A tradicional corrida de jegues acontece no dia 07 de Setembro, dia da Independência, e reune corredores de todo o Nordeste do Brasil. A festa já está inserida no calendário turístico do Rio Grande do Norte e é promovida pela Prefeitura Municipal.
A Corrida de Jumentos acontece normalmente no dia 07 de Setembro. Mas, no Jegódromo, há muita festa popular em dois dias: 06 e 07 de Setembro.
Gente de todo o Seridó costuma comparecer ao evento. Estima-se que nos dois dias cerca de 30 mil pessoas visite Timbaúba dos Batistas.
As Bordadeiras
As bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, possuem o reconhecidamente nacional pela alta qualidade de seus trabalhos. Elas foram as responsáveis pelas toalhas que ornaram a mesa de Sua Santidade, o Papa Bento XVI, em sua visita de 2007 ao Brasil. Suas peças ganharam o mundo, nas mãos de turistas que vêm ao Brasil. Mercados como Recife e Fortaleza, além de Natal, são os grandes consumidores dos seus produtos.
158 - TIMBAUBA DOS BATISTAS
Timbaúba dos Batistas, localizado na região do Seridó.
As terras férteis de Timbaúba já eram habitadas nos idos do século XVIII. Segundo o livro Nomes da Terra, do historiador Câmara Cascudo, em 20 de dezembro de 1791 o Tenente-Coronel Manoel de Souza Forte era proprietário do Termo da Vila do Príncipe, que incluía a área onde está localizado o município de Timbaúba dos Batistas.
Mas foi em meados do século XIX, que a região começou a se desenvolver. Foi nessa época que o Major José Batista dos Santos fundou, nas terras frescas do vale, a Fazenda Timbaúba. Na localidade da Timbaúba teve início uma grande atividade de plantios de canaviais, ensejando uma produção industrial de aguardente e rapadura.
O nome que batizou a grande propriedade e posteriormente o próprio povoado, também denominou o rio que banha a localidade, um afluente de Piranhas. Timbaúba é nome de uma árvore existente na região, cujo fruto produz uma espécie de espuma, sendo utilizado, ás vezes, como sabão.
Mantendo sempre sua agricultura forte, com maior ênfase para o cultivo da cana-de-açúcar, o povoado de Timbaúba já era visto nos idos de 1942, por Anfilóquio Câmara, como um dos mais ricos do Seridó.
Em 10 de maio de 1962, pela Lei número 2.774, o povoado desmembrou-se de Caicó, tornando-se um novo município, com o nome de Timbaúba dos Batistas. O novo nome procurou homenagear a família de pioneiros responsável pelo engrandecimento do município. No dia 1 de janeiro de 1964 foi instalada a sede municipal, com grande festa popular e a posse do seu primeiro prefeito, Hisbelo Batista de Araújo.
O município de Timbaúba dos Batistas está localizado na Região do Seridó do Rio Grande do Norte, a 295 quilômetros de distância da capital, tendo uma área de 143 quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 2 mil e 200 pessoas.
A principal fonte de renda do município ainda é a agricultura, contando com o Açude Vida Nova, com capacidade para armazenar 1 milhão e oitocentos mil metros cúbicos d'água. Seu artezanato é representado pela fabricação de pássaros e bonecos de argila especial e pela confecção de bordados manuais.
A principal manifestação popular da cidade acontece no período junino, com a realização da quadrilha tradicional, do casamento matuto e da queima de fogos de artifício.
No segundo domingo de dezembro a cidade comemora a festa de seu padroeiro, São Severino Mártir, com a participação de devotos de todas as partes da região.
Touros é localizado na microrregião do Litoral Nordeste e na Mesorregião do Leste Potiguar. Tem o apelido de "esquina do Brasil" pois fica nela. O nome do município foi dado por motivo de uma pedra beira mar que tinha um formato de cabeça de um touro, e com o bater das águas a pedra foi sendo destruida pela natureza. Tem o Farol do Calcanhar, 1º maior do Brasil e o 3º da América Latina.
. Área territorial de 839 km².
Touros localiza-se no Rio Grande Norte, chegando-se até lá pela BR 101 a 106 km de Natal.A importância histórica do lugar liga-se ao fato de que foi nessa praia que houve o primeiro registro da posse dos portugueses na costa brasileira em 1501 , quando foi chantado o marco de Touros , Patrimônio Nacional, ele chegou ao Município de Touros em 07 de agosto de 1501, após percurso iniciado em 14 de maio do mesmo ano, quando partiu de Lisboa. O marco tem 1,28 m de altura e foi esculpido em rocha branca, possivelmente um mármore português.
Três caravelas realizaram a viagem que transportou o marco de Touros para o Brasil, sendo comandadas por André Gonçalves e tendo como integrante Américo Vespúcio, já conhecido por ter sido quem participou ao Rei de Portugal a descoberta do Brasil. Existe relato da colocação do marco em correspondência de Américo Vespúcio ao florentino Pietro Siderine fornecendo inclusive as coordenadas geográficas.
Durante muito tempo o marco foi visto pelo povo local como “Santo Cruzeiro”e assim tiravam lascas do mesmo para fazer curas e rituais, ou guardá-lo como amuleto, o que comprometia a integridade do monumento, sendo portanto transportado para Natal, onde encontra-se no Museu da Fortaleza dos Reis Magos desde 1976. Desde 1962 foi tombado a nível federal pela Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e é conhecido como o monumento mais antigo das Américas.
Há uma réplica do marco, hoje, entre os municípios de Pedra Grande e São Miguel do Gostoso (local conhecido como Praia do Marco), a 45 km da atual cidade de Touros.
O registro da descoberta do Marco de Touros foi feita pelo historiador pernambucano José de Vasconcelos, no final do século passado, em seu livro Dantas Célebres e fatos Notáveis da História do Brasil. Em 7 de agosto de 1928 os historiadores Luiz da Câmara Cascudo e Nestor dos Santos Lima, representando o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, visitaram o secular padrão na praia em que o mesmo foi chantado em 1501 pela expedição manuelina. Os dois historiadores além de tomar as medidas do referido marco, fizeram dele uma minuciosa descrição em relatório apresentado ao Instituto.
Erigida em 1800, ainda em estilo colonial a IGREJA MATRIZ BOM JESUS DOS NAVEGANTES guarda a imagem do Bom Jesus dos Navegantes e tem na sua frente outro monumento, a ANTIGA CRUZ FRONTEIRIÇA DA MATRIZ DO BOM JESUS, instalada pelo Frei Serafim de Catânea no final do século XVII em atendimento às preocupações da população pois a água do mar na maré alta chegava até os degraus da Igreja Matriz , então em construção. Segundo a tradição as águas se afastaram desde então, atribuindo-se tal fato à providência divina.
HISTÓRIA
Em 1501 o Rei de Portugal enviou uma esquadra ao litoral potiguar, comandada por Gaspar de Lemos com objetivo de visitar as terras recém descobertas e oficializar o domínio sobre elas. O local do desembarque foi na orla marítima de Touros, mais precisamente em área hoje localizada na divisa dos municípios de Pedra Grande e São Miguel do Gostoso. Ao chegarem à região a primeira providência dos portugueses foi fixar um marco feito em pedra mármore, com a inscrição do ano de 1501 e o desenho da Cruz da Ordem dos Cavaleiros de Cristo, a Cruz da Malta. Os portugueses tinham o costume de conduzir esses marcos para demarcarem as novas terras conquistadas. Apesar da presença inicial dos portugueses no território, a povoação não chegou a se tornar uma realidade. O segundo desembarque de tropas aconteceu em abril de 1638, quando 1.400 homens chefiados por Luis Barbalho não atingindo seu objetivo, prosseguiram em viagem marítima até à praia dos Marcos, onde desembarcaram. As tropas partiram via terrestre rumo a Salvador deixando em nossas terras quatro canhões fixados sobre um rochedo encravado na praia. No final do século XVII e início do século XVIII, a expansão agrícola dos municípios de Extremoz e Ceará-Mirim deu início ao desenvolvimento do terrítório. Durante o período da grande seca que se abateu no Rio Grande do Norte, nos idos de 1792 a 1796, a área de Touros experimentou sinais efetivos de crescimento populacional, ao receber um grande número de trabalhadores agrícolas e sertanejos, que fugindo da grande estiagem se instalaram na região em busca de terras boas para a criação de gado e para a plantação de lavouras. Segundo os mais antigos o nome Touros pode ter vindo da existência de um rochedo situado na praia com as formas de uma cabeça de touro, ou foi dado pelos portugueses numa referência a um grande rebanho de gado existente na região. No século XVIII, quando os portugueses começaram a se fixar definitivamente, chegou à região a imagem de Bom Jesus dos Navegantes padroeiro do município, cuja origem é difusa não se sabendo se veio por mar ou por terra, se foi promessa ou doação. A construção da sua capela teve início em 1778, sendo concluída em 1800. Em 1832 foi instalada a freguesia do Bom Jesus dos Navegantes do Porto de Touros. No dia 11 de abril de 1833, pela Resolução do Conselho do Governo, Touros foi desmembrado Ceará-Mirim tornando-se município do Rio Grande do Norte.
O Farol do Calcanhar está situado no estado do Rio Grande do Norte.
Foi construído no ano de 1912, pelo mecânico Raimundo Soares Pereira, mediante um contrato lavrado na Capitania dos Portos do Estado do Rio Grande do Norte. À lavratura do contrato esteve presente o capitão dos portos – capitão-de-corveta Pedro Vieira de Melo Pina. A execução do contrato foi determinada por telegrama urgente do almirante Jaceguai, chefe da repartição da Carta Marítima do Brasil, do Ministério da Marinha, sendo diretor de Faróis o capitão-de-fragata Eduardo Veríssimo de Matos.
A construção teve início no dia 8 de abril de 1912, com a presença do 1º tenente-da-armada – Tilemon Fontes, Capitão do Porto, interino, e terminou na administração do capitão-tenente Romero de Araújo, tendo vindo do Rio de Janeiro, a fim de receber o Farol, o ex-mecânico da Diretoria de Faróis, Alfredo Shultz, os quais seguiram para Touros a fim de receber o Farol por estar terminada a sua construção, e fazer, no dia determinado (21 de dezembro de 1912) a sua inauguração, após o que foram tiradas as suas coordenadas: 5º 8’ 50” de latitude, e 35º 31’ 11” de longitude.
Seu alcance luminoso era de 25 milhas em tempo claro. Aparelho de quarta ordem, pequeno modelo, com flutuador de mercúrio, servido por uma lâmpada de reservatório inferior, de duas mechas.
Em vista das constantes reclamações dos navegantes à Diretoria responsável, foi determinada pelo Exmº Sr. Almirante Américo Basílio Silvado, Superintendente de Navegação, no ano de 1927, a transformação do Farol para o sistema “AGA”, serviço esse executado pelo Mecânico de Faróis Domingos da Silva Xavier, auxiliado pelos faroleiros Antonio Dourado Netto, Raymundo Coelho, Avelino André da Silva, José Francisco Leite, José Viana Barbosa e Domingos Amâncio de Oliveira, sob a fiscalização do Sr. Capitão Tenente João Duarte, Comandante do Aviso Faroleiro “Tenente Mario Alves”, em missão de faróis no norte do País.
Em junho de 1937, com a presença do Sr. Capitão Tenente Leonel Magalhães Bastos, Capitão dos Portos, e do 2º Tenente Emigdio Lins Fialho e do faroleiro encarregado Avelino André da Silva, foi inaugurado o novo Farol aeromarítimo, com alcance de 25 milhas. Sua construção era de ferro, com 52 metros de altura, altitude de foco de 57 metros, todo pintado de roxo-terra. Aparelho de luz “AGA”, exibindo luz branca com as seguintes características: B. 0,3 seg. ; Ecl. 9,7 seg.
Em 1941 foi dado início ao novo Farol, de concreto armado, com 62 metros de altura, na gestão do Sr. Vice-Almirante Tácito Reis de Moraes Rego, Diretor Geral de Navegação, terminando na gestão do Sr. contra-almirante Jorge Dodsworth Martins. A inauguração do novo Farol teve lugar no dia 10 de novembro de 1943, cujo acendimento foi comandado pelo ráo do novo Farol teve lugar no dia 10 de novembro de 1943, cujo acendimento foi comandado pelo rrra. ador de mercdio a um sinal do Presidente da República, que se encontrava no salão de festas do Ministério da Marinha.
Equipamento
Sistema rotativo – automático (Dalen), lanterna (Barbie – DN), exibe as mesmas características. Torre troncônica , pintada em faixas horizontais pretas e brancas, com as seguintes coordenadas: 05 11 S. de latitude, e 33 29 W, alcance luminoso 34,5 e alcance geográfico de 22 milhas.
Jorge Dodsworth Martins (Ponte Nova, 19 de fevereiro de 1884 — Rio de Janeiro, 1984) foi um vice-almirante brasileiro.
Foi ministro da Marinha do Brasil, de 30 de outubro de 1945 a 29 de setembro de 1946.
160 – TRIUNFO POTIGUAR
Numa relação direta com sua origem, o novo arruado recebeu o nome de Tapera. A denominação posterior, Triunfo, foi herdada do nome do município sede, que passou a se chamar Augusto Severo no ano de 1903.
A primeira missa no povoamento Triunfo foi celebrada no dia 1º de junho de 1922, na residência de Felipe Neri, pelo Padre Abel. Nesse mesmo ano teve início a construção da capela da localidade, que contou com o esforço e a dedicação de seus moradores, que juntos fabricaram tijolos, telhas e trabalharam dia e noite na edificação do templo.
No dia 7 de junho de 1930, no curso de seu desenvolvimento, o povoado realizou sua primeira feira livre, com a participação de comerciantes de várias partes da região.
Triunfo continuou crescendo lentamente, com suas atividades de criação de gado e do cultivo das lavouras, chegando à condição de distrito no dia 8 de novembro de 1963, pela Lei nº 2.977.
A capela erguida pela força do povo, que atravessou os anos, servindo à fé da comunidade, foi restaurada e ampliada, em meados de 1963, sob o patrocínio de Sebastião Felinto, católico devotado da localidade.
Teve início então a luta pela emancipação política, que começou a se tornar realidade pela favorável decisão popular tomada no plebiscito realizado no dia 21 de abril de 1992. No dia 26 de junho do mesmo ano, através da Lei nº 6.303, Triunfo desmembrou-se de Campo Grande, tornando-se município do Rio Grande do Norte, com o nome de Triunfo Potiguar.
Distância de Natal :: 254 km
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