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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

RIO GRANDE DO NORTE

TENHO O MAIOR ORGULHO DE NORTE-RIO-GRANDENSE E ESPECIALMENTE MOSSOROENSE

quinta-feira, 31 de março de 2011

BANDEIRA DO RIO GRANDE DO NORTE

BANDEIRA DO MEU QUERIDO E AMADO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, COM 167 MUNICÍPIOS, DIVIDIDO EM 4 MESORREGIÕES: OESTE POTIGUAR, CENTRAL POTIGUAR, AGRESTE POTIGUAR E LESTE POTIGUAR. O PORTAL OESTE NEWS, CRIADO A 28 DE DEZEMBRO DE 2008, COM 755 PÁGINAS DISPÕE DE UM LINK PARA CADA MUNICÍPIO POTIGUAR

domingo, 29 de março de 2009

MUNICÍPIOS POTIGUARES


HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS POTIGUARES
Este espaço é destinado a todo e qualquer cidadão,que tenha orgulho das suas origens...Aos potiguares de casa e aos que estao espalhados pelo Brasil á fora.Aos norte-rio-grandenses forasteiros, porém, ama nossa terra igualzinho a nós ou até mais do que certos potiguares que para se dá bem na vida, falsamente, diz que ama a nossa terra
Neste espaço você vai conher o resumo histórico de todos os municípios do Rio Grande do Norte, cujas informações, em sua maioria foram colhidas na INTERNET.
Nenhum cidadão encontrará todos os históricos de nossos municípios em uma única página, e aqueles encontrados, com certeza terá que passar, no mínimo um mês pescando em vários sites, enquanto, aqui você ficará sabendo de todos eles. Passei cinco meses, em diversos blogs colhendo estas informações que passo agora para todos os potiguares.
Nossa imensa pesquisa só será útil na medida em que ajudar as pessoas a conhecerem mais e melhor a nossa história e, a partir daí, contribuam de forma mais consciente e decisiva para o seu desenvolvimento. Quando colocamos novas informações ou atualizamos os dados já existentes, o fazemos pensando em todas as camadas da população mas, querendo, principalmente, contribuir para que os mais jovens, incluindo os estudantes, disponham de conteúdos sobre o seu município, auxiliando-os na sua formação como cidadãos.
Estamos aqui para lhe servir, por dois motivos: PRIMEIRO, Acreditamos na ação de educar será o maior alicerce na construção da vida. SEGUNDO - Porque temos absoluta certeza, que quem não tem passado, não tem futuro.
É com imensa satisfação que dissecamos um pouco da história dos municípios potiguares.

SUBTENENTE PM JOTA MARIA Veja no link GOVERNADORES POTIGUARES todos os administradores potiguares, de 1597 a 2009 - INÉDITO, tanto na INTERNET, como nos livros. Além de um link para cada município do RIO GRANDE DO NORTE.

sábado, 28 de março de 2009

DE ACARI A ASSU

1 – ACARI
A pequena cidade de Acari, no Seridó Oriental do Rio Grande do Norte possui população de 11.209 habitantes (IBGE, 2000), sendo 8.865 habitantes na zona urbana e 2.344, na zona rural. A cidade possui ainda área de 596 quilômetros quadrados. A cidade de Acari está numa posição privilegiada, abrindo uma paisagem sertaneja, come um cartão postal para quem viaja de Natal em direção ao Sertão do Seridó Norteriograndense, é uma cidade que tem características naturais marcantes, apresentando uma geomorfologia rica em montanhas e rochedos, um patrimônio histórico-cultural expressivo e diferente do que se apresenta no major parte do estado. Tem com a barragem do Açude Gargalheiras a formação de um magnífico espelho d’água, com capacidade para armazenamento de 40 milhões m³ que se constitui no major base para o desenvolvimento de turismo do Município.
Habitado primitivamente pelos índios Cariris, o município de Acari foi fundado, na condição de povoado, pelo sargento-mor Manuel Esteves de Andrade, vindo da Serra do Saco. Manuel Esteves ergueu em 1737 a capela no novo povoado, consagrada à Nossa Senhora da Guia. Em 11 de abril de 1835, foi criado o município de Acari, por resolução do conselho de Governo. Neste mesmo ano, ou seja, na época do império, já dizia o “Código de Postura da Intendência Municipal da cidade de Acary” cujo autor é desconhecido, “Em toda a cabeça de casal será obrigado a ter limpado as frentes de suas casas nas povoações, nas quatro festas, principalmente de cada um ano, sob pena de pagar por cada vez que faltar a limpeza, duzentos réis para as despesas da Câmara”. As pessoas eram obrigadas a manter a limpeza na cidade. Assim a legislação no Império e na Velha República previa que todos os habitantes mantivessem suas casas e ruas bem conservadas.
Com o tempo, a obrigação tornou-se consciência pois com o título “CIDADE MAIS LIMPA DO BRASIL”, a população tomou orgulho de morar em Acari.
A população, em sua maioria, se sustenta através de aposentadorias. Mesmo com toda a dificuldade econômica, em 1973, recebeu o título da “CIDADE MAIS LIMPA DO BRASIL" e o lema da época era “Nesta cidade o ‘Sugismundo’ não pode morar”, de autoria do prefeito da época, Sr. José Braz de Albuquerque Galvão Filho. Nesta época foi feita uma reportagem pela emissora Rede Globo de televisão sobre o mais novo título que fora conferido à cidade. Já em 1995, a cidade mais uma vez foi elogiada pelo “Jornal do Comércio”, de Pernambuco, chegando a ilustrar um extenso artigo de opinião deste jornal.
ATRATIVOS HISTÒRICOS / CULTURAIS
É considerada a cidade mais limpa do Brasil e abriga um importante acervo religioso do século XVIII. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e o Museu Histórico de Acari, por exemplo, foram tombados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1964.

2 - AFONSO BEZERRA
Vestígios como panelas de barro e lanças de pedras revelam traços dos primeiros habitantes da região, os índios Tapuios.
Nos idos de 1850, a fazenda Caropebas situada às margens do rio Salgado deu origem ao povoado que recebeu o nome da fazenda.
Os primeiros povoadores da localidade, Augustinho Barbosa da Silva, Tenente-Coronel Antônio Francisco Bezerra, Tenente José Alexandre Solino da Costa e Vicente Ferreira Barbosa eram agricultores e criadores. Em 1865, José Avelino Bezerra, seguiu como voluntário do exército para a luta contra o ditador paraguaio, Francisco Solano Lopes.
Em 1894, o fazendeiro Alexandre Avelino Bezerra ergueu a capela de Nossa Senhora da Conceição, tendo a partir daí o povoado progredido com a construção de escola e de casas comerciais em torno da igreja. A primeira missa foi celebrada em 1902 pelo Cônego Sabino Coelho.
Um acontecimento marcou em 1907, a história de Carapebas foi o nascimento de seu ilustre filho e escritor Afonso de Ligório Bezerra que apesar de ter falecido precocemente, aos 23 anos de idade, conseguiu com seu talento ultrapassar os limites de sua terra.
Carapebas então povoado do município de Angicos, continuou progredindo com a passagem da linha férrea em 1919, com a chegada dos Correios em 1920 e com o serviço telefônico em 1926.
Em 1931, um ano após o falecimento do escritor Afonso de Ligório Bezerra, seu ex-professor Bibiano Bezerra propôs a mudança do nome do povoado e o prefeito provisório de Angicos assinou o Ato dando à terra do Cará o nome de Afonso Bezerra.(Cará nome do peixe de água doce existente na localidade). Através da Lei nº 20, de 27 de outubro de 1953, Afonso Bezerra foi desmembrado de Angicos, tornando-se município do Rio Grande do Norte.
Localizado na microrregião de Angicos. Sua população, estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2004 era de 10.936 habitantes. Área territorial de 576,25 km².
Limita-se com os municípios de Alto do Rodrigues (norte), Pedro Avelino (leste), Açu (oeste), Angicos e Ipanguaçu (sul).
Geograficamente, a sede do município está a 5° 29’ 54” de latitude sul e 36° 30’ 20” de longitude oeste. A altitude é de 62 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 168 km. A pluviosidade normal do município é de 528.8 mm/ano.
A criação do município se deu através da Lei nº 20, de 27 de outubro de 1953, tendo sido desmembrado do município de Angicos.
O IDEMA (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente) define o solo da região como do tipo Cambissolo Eutrófico, com aptidão agrícola regular e restrita para lavouras. Apta para culturas especiais de ciclo longo tais como algodão arbóreo, sisal, caju e coco. Uma pequena área a sudeste com aptidão regular e restrita para pastagem natural.
Estação de Almino Afonso foi inaugurada em 29 de nobvembro de 1950. Foi ponta de linha por vários anos, antes que ele chegasse a Macau, com191 km

3 – ÁGUA NOVA
Às margens do riacho do Meio a existência de um bebedouro gerou um hábito nos moradores das proximidades que ali encontraram água de boa qualidade, farta e nova.
Era o início da comunidade de Água Nova que no princípio ficou conhecida como Nossa Senhora de Fátima de Água Nova. A localidade estava numa área de fazendas e pequenas propriedades, que começava a estender-se, mas apresentava um crescimento de maneira muito lenta.
A partir de 27 de dezembro de 1963, por força da Lei nº 3.041, Água Nova desmembrou-se de Riacho de Santana e tornou-se um novo município do Rio Grande do Norte.
Localizado na microrregião da Serra de São Miguel. De. Área territorial de 50,68 km².
O município foi emancipado de Riacho de Santana através da Lei nº 3.041, de 27 de dezembro de 1963.
A origem do nome do município decorre da existência de um bebedouro no riacho do Meio, onde havia água reputada de boa qualidade, em grande quantidade e nova. Inicialmente a comunidade ficou conhecida como Nossa Senhora de Fátima de Água Nova
Limita-se com os municípios de Encanto (norte), Coronel João Pessoa (oeste), Riacho de Santana (sul) e Rafael Fernandes (leste).
A sede do município está a 6° 12' 33" de latitude sul e 38° 17' 50" de longitude oeste. A altitude é de 270 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até Natal é de 416 km.
De acordo com o IDEMA, o solo na área do município é do tipo bruno não cálcico. Sua aptidão para a atividade agrícola é regular e restrita para pastagem natural, sendo apta para culturas de ciclo longo como algodão arbóreo, sisal, caju e coco. Regular para lavouras.

4 – ALEXANDRIA
A primeira denominação da localidade, ainda nos séculos XVIII e XIX, foi Barriguda e, segundo o historiador e médico local Dr. Antônio Fernandes Mousinho, existem duas versões que justificam o nome: a primeira está relacionada a uma serra existente nas proximidades da cidade (Serra da Barriguda) que apresenta o formato anatômico do ventre de uma mulher grávida; a segunda à presença de uma árvore existente em um olho d'agua encontrado no sopé da referida serra e que era conhecida na região pelo nome de Barriguda.
No início do Século XX passou a chamar-se de Alexandria em homenagem à Sra. Alexandrina Barreto, filha do proprietário das terras locais Domingos Velho Barreto e casada com o Dr. Joaquim Ferreira Chaves, político que já ocupara os cargos de Senador da República e Governador do estado do Rio Grande do Norte.
A povoação de Alexandria passou à condição de Vila em 13 de dezembro de 1923. O município de Alexandria foi emancipado de Martins com a publicação da Lei nº 10, de 7 de novembro de 1930. Na época, sob o impacto do assassinato de João Pessoa, foi rebatizada com o seu nome.
Em 24 de agosto de 1936 é aprovada a Lei Estadual nº 19, dando-lhe a categoria de Cidade e, ao mesmo tempo, trazendo de volta a denominação de Alexandria, vez que o nome João Pessoa não teve aceitação popular. Alexandria – Foi criado em 1930 com a denominação de João Pessoa. Em 1936, voltou a ter o nome de Alexandria.
Educação
O Núcleo de Ensino Superior da Universidade do estado do Rio Grande do Norte (UERN) oferece os cursos de Ciências contábeis e História.
HISTÓRIA, ORIGEM E FUNDAÇÃO
A denominação Barriguda está registrada em um velho tombo de demarcação, descoberto por Dr. Antônio Fernandes Mousinho, datado de 26.09.1759, na qual o preto José da Costa, escravo alforriado, colocando a mão direita em cima dos Santos Evangelhos, jurou dizer a verdade, informando que tinha 63 anos e que residia na Fazenda Barriguda. De muita importância esse documento, valendo pela certidão de nascimento da nossa Alexandria, pois é a mais antiga referência a localidade.
POR QUE BARRIGUDA?
Existem duas versões: a primeira deve-se a existência de um serrote de pedra maciça nas proximidades da cidade, com o formato de uma mulher grávida e que é o principal cartão postal, servindo ainda como um ponto turístico para ao praticantes de escaladas; a segunda, pela existência em data remota de uma árvore denominada de Barriguda, onde também existia um olho d`água e os tropeiros que passavam no local, na estrada de Sousa para Catolé do Rocha-PB, refrescavam-se na sua sombra e matavam a sede.
FUNDAÇÃO
O núcleo de aglomerado humano formou-se pela existência amena dessa fonte d`água e com o passar do tempo a população cresceu a ponto de se tornar Distrito de Paz pela Lei nº 442, de 19.04.1859.
Em 1913, a Câmara Municipal de Martins, mudou o nome para Alexandria, em homenagem a Alexandrina Barreto Ferreira Chaves, nascida no Sítio Curral Velho e dama de nobilíssimas virtudes, esposa de Joaquim Ferreira Chaves, que foi desembargador, Governador do estado em dois mandatos, senador da República e Ministro da Justiça e da Marinha.
A povoação passou a Vila de Alexandria pela Lei nº 572 de 03.12.1923. Em 07.11.1930, por meio do Decreto nº 10, foi criado o Município com a denominação de João Pessoa, desmembrado de Martins e Pau dos Ferros e instalado em 15.11.1930.
A Lei nº 19 de 24.10.1936, fez voltar a sua antiga denominação de Alexandria, elevando a Vila a categoria de Cidade.
A Comarca foi criada pela Lei nº 146, de 23.12.1948, sendo o primeiro juiz o Dr. Pedro Viana Neto.
CONHEÇA ALEXANDRIA
A cidade de Alexandria fica localizada no Estado do Rio Grande do Norte a 312 Km em linha reta e a 387 Km rodoviários da cidade do Natal, a sua capital.
IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO
Nome: Alexandria
Ato de Criação: Decreto nº 10, de 07.11.1930
Desmembrado de: Martins
Microrregião: Pau dos ferros
Zona Homogênea: Alto Apodi
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA
Localização, Área, Altitude Média e Distância em relação à Capital do estado.
Coordenadas Geográficas: Latitude 06º 24’ 43º” Sul
Longitude: 38º 01’ 03” Oeste.
Área: 375Km², equivalente a 0,71% da superfície estadual.
Altitude Média: 320m
Distância da Capital do Estado: rodoviária 387 Km e 312 Km em linha reta.
CLIMA
Tipo: Semi-árido
Precipitação Pluviométrica anual:
Média 791,0 mm
Máxima 1.717,9 mm
Mínima 149,3 mm
Período Chuvoso: Fevereiro a Julho
Temperatura Média Anual: 28º
Umidade Relativa Média Anual: 66%
ÁREA, POPULAÇÃO, CLIMA E RELEVO
O município, com área de 375 Km², localiza-se na zona fisiológica do estado, denominada de serrana. O município conta atualmente com uma população de 13.724 habitantes, sendo 8.843 na zona urbana e 4.881 na zona rural (censo de 2.000). o que determina uma densidade demográfica de 36 habitantes por Km². O clima é quente, amenizado, entretanto, por uma boa arborização com temperatura que oscila de 24 a 34ºC. O inverno, geralmente é de janeiro a julho. Foi registrada no ano de 1985, a maior precipitação pluviométrica, atingindo 1.717,9 mm, e a menor foi registrada no ano de 1983, com 263,3 mm. Os relevos são constituídos, principalmente, pela Serra da Barriguda com 310m. Ainda há no município a Serra de Santana, Serrota e Boqueirão, entre outros relevos.

5 – ALMINO AFONSO
O pequeno povoado chamado Caieira, devido à grande quantidade de depósitos calcários existentes nas proximidades, era centro de permutas, para onde convergiam habitantes das localidades de Pau dos Ferros, Patu e São Miguel, entre outras. Do comércio incipiente originou-se uma feira livre, a Feira da Caieira. O desenvolvimento do comércio atraiu para a povoação considerável número de colonizadores, vindos de vários lugares.

Em 1902, Florentina Nunes Amorim e Agostinho Fonseca, habitantes da região desde 1898, mandaram erguer uma capela em torno da qual se formou o primeiro núcleo habitacional e algum tempo depois, um marcado público foi construído.

Homenageando o ilustre filho da terra, ativo defensor da abolição e político de grande popularidade, Dr. Almino Afonso, o povoado passou a ser chamado em 1918, de Almino Afonso.

O distrito de Almino Afonso foi criado pelo Decreto estadual nº 603, de 31 de dezembro de 1938.

Em 24 de novembro de 1953, pela Lei estadual nº 912, Almino Afonso foi desmembrado de Patu e elevado à categoria de município do Rio Grande do Norte.
Distância de Natal :: 339 km
Localizado na microrregião de Umarizal.. Área territorial de 128 km².
Limita-se com os municípios de Rafael Godeiro e Umarizal (norte), Patu (leste), Lucrécia, Frutuoso Gomes e Antônio Martins (oeste) e com o estado da Paraíba (sul).
A sede do município está a 6° 09’ 08” de latitude sul e 37° 45’ 58” de longitude oeste. A altitude é de 236 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 339 km. A pluviosidade normal do município é de 912,7 mm/ano.
De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo podzólico vermelho amarelo equivalente eutrófico. Sua aptidão para a atividade agrícola é restrita para lavouras, sendo apta para culturas de ciclo longo, como algodão arbóreo, sisal, caju e coco. Uma pequena área é indicada para preservação da flora e da fauna ou para recreação.
Inicialmente conhecido como Caieira, em função dos depósitos calcários existentes na região, o povoado se desenvolve a partir da feira livre (a Feira da Caieira), frequentada por moradores das localidades vizinhas.
O atual núcleo habitacional se forma em torno de uma capela, construída por Florentina Nunes Amorim e Agostinho Fonseca, habitantes da região.
Em 1918, em homenagem ao abolicionista e político potiguar nascido no local, Almino Afonso, o povoado muda de nome. Em 31 de dezembro de 1938, torna-se distrito em função do Decreto Estadual nº 603. É elevado à condição de município com a edição da Lei Estadual nº 912, de 24 de novembro de 1953, tendo sido desmembrado de Patu.

ECONOMIA
De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 2,39 milhões, sendo que 59,6% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 2,7% à indústria e 37,7% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 447,04.
Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 10,935 milhões e o PIB per capita para R$ 2.165,00.
Almino Álvares Afonso (Sítio Coroatá, 17 de abril de 1840 — (Fortaleza (Ceará), 13 de fevereiro de 1899) foi um político brasileiro, ex-senador da República (1894 a 1899). Foi um ativo abolicionista, fundou em Mossoró o Clube dos Spartacos, composto, na sua maioria, por ex-escravos, com a finalidade de dar-lhes abrigo e amparo.
Foi Constituinte da Primeira República e consagrado Tribuno da Abolição, com enorme desempenho no movimento que derrubou a escravatura cinco anos antes da Lei Áurea no Ceará, no Rio Grande do Norte e Amazonas. Em sua homenagem, o município onde nasceu (Caieira), passou a denominar-se Almino Afonso. Era filho de Francisco Manoel Álvares Affonso - que o deixou órfão aos 8 anos de idade e Luiza Cândida Telles de Menezes e tinha por irmãos Deocleciano e Minervino. Já quando criança era muito inteligente, possuía conhecimentos de Português, Francês e Latim. Foi casado com Abigail Teodolina de Souza Martins onde geraram os seguintes filhos: Manfredo de Souza Martins Álvares Affonso e, sucessivamente, José, Noema (morta com apenas um ano de idade), Noema (2ª) e Bohemundo. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Recife em 1871. Foi escrito um livro sobre ele: "Almino Affonso - Tribuno da Abolição", escrito por seu neto Almino Monteiro Álvares Afonso, ex-político brasileiro, e editado pelo Senado Federal, ao ensejo do centenário da morte do grande abolicionista (13 de Fevereiro de 1899).
Cidade da região Oeste Potiguar, distante 339 Km de Natal e que fica a 236m de altitude. Chamava-se Caieira, devido aos depósitos de calcário da região, depois Almino Afonso em homenagem ao político e abolicionista

6 – ALTO DO RODRIGUES
O nome Alto do Rodrigues, como muitas outras cidades do nosso Estado, teve sua origem por causa de pessoas que ali chegaram e fixaram residência. O Sr. Joaquim Rodrigues e seus descendentes se instalaram no Alto, localidade pertencente, na época, ao município de Pendências e começaram a formar um pequeno povoado.
No dia 28 de março de 1963, através da Lei nº 2.859, Alto do Rodrigues desmembrou-se de Pendências mas só foi instalado como município em 14 de abril do mesmo ano.
Teve como primeiro administrador escolhido, por nomeação, o Sr. Luiz Moreira da Silva que governou a cidade apenas nove meses, dando lugar ao prefeito eleito em 3 de outubro de 1963, João Fernandes de Medeiros.

Localizado na microrregião do Vale do Açu.. Área territorial de 191 km².
O município emancipou-se de Pendências através da Lei nº 2.859, de 28 de março de 1963.
Limita-se com os municípios de Carnaubais (norte e leste), Pendências (norte e oeste), Açu (leste), e Afonso Bezerra (sul).
A sede do município está a 5° 17’ 18” de latitude sul e 36° 45’ 44” de longitude oeste. A altitude é de 13 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 204 km.
O nome Alto do Rodrigues é uma homenagem à família do fundador da cidade, Joaquim Rodrigues Ferreira. Joaquim Rodrigues e seus descendentes se instalaram no Alto, à época apenas uma localidade do município de Pendências e deram início ao povoamento da região.
De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo cambissolo eutrófico. Sua aptidão para a atividade agrícola é restrita para lavouras e apta para culturas de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Pequena área de várzea, a oeste, com aptidão regular para lavouras e apta para culturas de ciclo curto. Pequena área ao norte indicada para preservação da flora e da fauna ou para recreação.

7 – ANGICOS
Antônio Lopes Viegas, descendente da família Dias Machado, foi o fundador do povoado, tendo como ponto de partida o Sítio dos Angicos.
O nome Angicos pertence a uma frondosa árvore existente em boa quantidade na região.
Com muito esforço e trabalho, Antônio Viegas conseguiu prosperar, e em 1760 comprou o Sítio dos Angicos, vindo a falecer em 1805, na condição de maior proprietário da localidade, iniciador da Capela de São José e fundador do povoado Angicos.
Em 11 de abril de 1833, o próspero povoado de Angicos tornou-se município desmembrando-se do município de Açu, mas dois anos depois, foi suprimido e reincorporado a Açu, pela Lei Provincial no 28 de março de 1835.
Angicos voltou a ser desmembrado de Açu em 13 de outubro de 1836, pela Resolução Provincial nº 9. Teve sua sede transferida para a povoação de Macau no dia 2 de outubro de 1847 recebendo foros de cidade em 24 de outubro de 1936.
Distância de Natal :: 171 km
O Pico do Cabuji com 590m, é o pico mais alto do estado Rio Grande do Norte e fica localizado na cidade.
Área territorial de 806 km².
O município foi emancipado de Açu em 11 de abril de 1833. A emancipação foi suprimida pela Lei Provincial nº 26, de 28 de março de 1835 e restaurada em 13 de outubro de 1836 pela Resolução Provincial nº 9.
Limita-se com os municípios de Ipanguaçu (oeste), Afonso Bezerra e Pedro Avelino (norte), Lajes (leste), Fernando Pedroza e Santana do Matos (sul) e Itajá (sul e oeste).
A sede do município está a 5° 39’ 56” de latitude sul e 36° 36’ 04” de longitude oeste. A altitude é de 110 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 171 km.
De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo solonetz solodizado e litólicos eutróficos. A maior parte da área tem aptidão regular e restrita para pastagem natural. Uma pequena área ao norte apresenta aptidão restrita para lavouras e para culturas de ciclo longo como algodão arbóreo, sisal, caju e coco.
A cidade notabilizou-se pelas experiências pioneiras de Paulo Freire com seus métodos de alfabetização.

8 – ANTONIO MARTINS
Localizado na microrregião de Umarizal, mesorregião do Oeste Potiguar. De. Área territorial de 245 km². Foi criado em 1962.
O município foi emancipado de Martins em 8 de maio de 1962, por meio da Lei Estadual nº 2.754.
Limita-se com os municípios de Serrinha dos Pintos, Martins e Frutuoso Gomes (norte) Almino Afonso (leste), João Dias, Alexandria e Pilões (sul) e Marcelino Vieira e Pau dos Ferros (oeste).
A sede do município está a 6° 12’ 46” de latitude sul e 37° 54’ 20” de longitude oeste. A altitude é de 312 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 357 km. A pluviosidade média aferida no Açude Corredor é de 674,5 mm.
De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo podzólico vermelho amarelo equivalente eutrófico. O solo tem aptidão restrita para lavouras, sendo apta para culturas de ciclo longo como algodão arbóreo, sisal, caju e coco. Regular e restrita para pastagem natural.

9 – APODI –
Colonizadores e índios Paiacus reivindicavam o domínio das terras. Em 1685, os Nogueiras retornaram à Paraíba, de onde eram naturais, voltando pouco tempo depois à região, dando prosseguimento aos trabalhos de colonização.
Com a sublevação geral dos índios ocorrida entre os anos de 1687 e 1696, morre Baltazar Nogueira em luta travada com os índios. Não suportando mais os ataques dos silvícolas, os colonizadores tiveram que se retirar da região, onde já haviam feito plantações e instalado a criação de gado. Alguns anos depois os Nogueiras retornaram às terras da ribeira do Apodi com Manoel Nogueira no comando, na condição de Sargento-Mor da Ribeira. A partir daí, o território experimentou uma época de progresso e desenvolvimento, sendo bem explorado e conquistado em virtude da presença dos padres jesuítas que instalaram em janeiro de 1700 na Aldeia do Apodi, a Missão, com o objetivo de catequizar os índios. Em 1761, a Missão foi extinta e os índios transferidos para outra área.
Segundo a tradição, o rio e a região eram conhecidos pelo nome de Podi, em referência ao índio Potiguassu e, na decisão jurídica a respeito da posse das referidas terras, a palavra Podi passou a ser Apodi, por questão de pronúncia.
No ano de 1766 foi criado o distrito de Apodi. Sua freguesia foi instalada por Dom Francisco Xavier Aranha, do bispado de Olinda e Recife, em 3 de Fevereiro do mesmo ano. Fistância de Natal: 352 km

10 – AREIA BRANCA
A ocupação de Areia Branca iniciou-se quando vários pescadores decidiram estabelecer-se nas "Areias Brancas", na ilha de Maritaca, nos idos de 1860.
Durante a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), as Areias Brancas foram utilizadas como abrigo para os que fugiam ao recrutamento militar, para ali enviados por Francisco Gomes da Silva, o "Chiquinho Gomes da Barra", residente na barra do rio Mossoró.
Quem primeiro ergueu casa de alvenaria de tijolo nas Areias Brancas foi Gorgônio Ferreira de Carvalho, em 1867. Um pouco mais tarde, em 1873, foi erguida a primeira escola e a Capela de Nossa Senhora da Conceição, que permaneceu de pé até ao ano de 1877. Em 1885, oito anos após a demolição, a capela foi reconstruída pelos fiéis.
Em 1872, Areias Brancas constituía-se em distrito de Mossoró, com a denominação de Areia Branca. No ano de 1892, através do Decreto Estadual nº 10, de 16 de fevereiro, Areia Branca foi desmembrado de Mossoró e elevado à condição de município.
Formação vegetal
Caatinga hiperxerófila - vegetação de caráter mais seco, com abundância de cactácea e plantas de porte mais baixo e espalhadas. Entre outras espécies destacam-se a jurema-preta, mufumbo, faveleiro, marmeleiro, xique-xique e facheiro.
Restinga - do ponto de vista geomorfológico é um depósito arenoso de origem marítima e é considerada vegetação de preservação permanente, pelo Código Florestal, a que cobre essa planície arenosa.
Manguezal - sistema ecológico costeiro tropical, dominado por espécies vegetais - mangues e animais típicos aos quais se associam outras plantas e animais, adaptadas a um solo periodicamente inundado pelas marés, com grande variação de salinidade.(IDEMA)
Solos
Solos predominantes e características principais:
Latossolo vermelho amarelo eutrófico - fertilidade média a alta, textura média, fortemente drenado, relevo plano.
Uso: pouco cultivado com milho, feijão e mandioca. Poderiam ser intensamente aproveitados para agricultura desde que fosse resolvido o problema de falta d´água, que é um fator limitante muito forte, devido ao longo período de estiagem e da grande evaporação. Destaca-se na produção de agave.
Aptidão agrícola: restrita para lavouras e aptas para culturas de ciclo longo como algodão arbóreo, sisal, caju e coco. A área baixa é indicada para preservação da flora e fauna ou para recreação.
Sistema de manejo médio e baixo nível tecnológico, onde as práticas agrícolas dependem do trabalho braçal e tração animal com implementos agrícolas simples. (IDEMA)
Aspectos geológicos e geomorfológicos
A área do município abrange principalmente, terrenos do Grupo Barreiras de Idade Terciária, 30 milhões de anos, caracterizado por arenitos inconsolidados e siltitos com intercalações de argilas variadas, arenitos caulínicos e larteritas, que formam espessos solos arenosos de coloração avermelhada. Na zona costeira, recobrindo o Grupo Barreiras, estão as dunas móveis, depósitos de origem marinha remodelados por ventos. Geologicamente caracterizadas como Depósitos de Praias formados por areias finas a grossas, com níveis de cascalho, associadas às praias atuais e dunas móveis; arenitos e conglomerados com cimento carbonático, definindo cordões de beach rocks.
Na região estuarina estão presentes os aluviões do rio Apodi, geologicamente formando depósitos de planícies e canais de marés, compostos por pelitos arenosos, carbonosos ou carbonáticos. Geomorfológicamente esta área é caracterizada como Planície Flúvio Marinha, área plana resultante da combinação de processos de acumulação fluvial e marinha, geralmente sujeitas a inundações periódicas, com vegetação de mangues, podendo chegar a até 35 km para o interior. São áreas propícias para a extração do sal marinho.
Ocorrências minerais: Energéticos – óleo ou petróleo líquido, gás natural e sal marinho. Sal marinho – safra de 527.350 toneladas no ano de 2002, representando 11,13 % da produção estadual, ocupando o 3º lugar entre os cinco municípios produtores no Estado.
Gás natural – produção de 99.943 mil m³ no ano de 2002, representando 27,68% da produção estadual, em terra, ocupando o 2º lugar entre os quatorze municípios produtores no Estado.
Óleo ou petróleo líquido – até o ano de 2002, o total de poços perfurados e poços produtores é, respectivamente, 346 e 279, com produção anual de 4.170.152 barris, representando 16,43% da produção estadual, em terra, ocupando o 2º lugar entre os quatorze municípios produtores no Estado.
Recursos Minerais Associados
Paleocascalheiras e grupo barreiras - cascalho, material utilizados para construção civil; seixos e calhaus de calcedónia, utilizada em artesanato mineral e em moinhos de bolas, água mineral, utilizada para o consumo humano.
Depósitos de lagoas e depósitos de planícies e canais de marés - turfa, material utilizado para fins energéticos e agrícolas; diatomita, utilização na indústria de tintas filtrantes e abrasivos, e argilas utilizadas na indústria de cerãmica branca e vermelha.
Formação jandaíra - calcários cálcicos e magnesianos, utilizados na indústria do cimento, cal, corretivo agrícola e alimentar para animais; rocha ornamental, utilizada como piso e revestimento; britas e pedras dimensiona, utilizadas para construção civil, gipsita e argilas utilizadas na indústria do cimento e gesso agrícola. Depósitos de Praias - pláceres com rutilo, ilmenita, zircão e cianita utilizado em ligas especiais e abrasivos.(IDEMA/CPRM)
Dados gerais
Localizado na microrregião de Mossoró. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2003 sua população era estimada em 22.935 habitantes. Área territorial de 358 km².
O município foi emancipado de Mossoró através da Lei nº 10, de 16 de fevereiro de 1892.
Limita-se com os municípios de Grossos (oeste), Mossoró e Serra do Mel (sul) e Porto do Mangue (leste). Ao norte é banhado pelo Oceano Atlântico.
A sede do município está a 4° 57’ 22” de latitude sul e 37° 08’ 13” de longitude oeste. A altitude é de 03 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 330 km. A pluviosidade média aferida no município, segundo o IDEMA é de 693,6 mm.
Ainda de acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo latossolo vermelho amarelo eutrófico. O solo tem aptidão restrita para lavoura. É apto para culturas de ciclo longo como algodão arbóreo, sisal, caju e coco. A área baixa é indicada para preservação da flora e fauna ou para recreação.
O município faz parte do POLO COSTA BRANCA, associação dos Município da Costa Branca AMUCOSTA formada pelos municípios a seguir: Caiçara do Norte, São Bento do Norte, Galinhos, São Rafael, Carnaubais, Assu, Tibau, Grossos, Itajá, Areia Branca, Mossoró, Porto do Mangue, Serra do Mel, Macau, Guamaré e Pendências. O Polo Costa Branca é uma forma de desenvolvimento do turismo na região.

11 – AREZ
Tudo começou quando um grupo de índios chefiados pelo valente cacique Jacumahuma, resolveu deixar o aldeamento de Papary por causa das desavenças ocorridas, e foi a procura de novas terras. Chegando às margens da lagoa de Guaraíras, o grupo indígena se estabeleceu e daí surgiu a primeira comunidade da futura vila de Arez.
Para alguns historiadores o nome Arez foi dado por um português que em época desconhecida habitou aquela região, batizando-a assim em homenagem a uma vila do Alentejo, em Portugal. Também acham que os índios ao se desligarem da tribo em que viviam em Papary se estabeleceram às margens do rio Jacu, próximo ao local, hoje, denominado Estivas.
Os primeiros elementos brancos a visitar a região de Arez, foram os holandeses. Dizem que Maurício de Nassau pretendia abrir um canal para entrada de navios e no futuro construir um porto, o que não foi concretizado, pois os mesmos foram expulsos e perseguidos pelos portugueses. Com esforço e resistência os holandeses construíram na ilha do Flamengo, nome dado por eles a uma ilha no centro da lagoa Caraíbas, fortificações onde se refugiaram até a derrota final em 1651.
No ano de 1659, chagavam os padres jesuítas sob o comando do padre Sebastião Figueiredo e deram início a catequese junto aos índios da localidade. Logo depois fundaram a Missão de São João Batista de Guaraíras e construíram a igreja e o convento, ainda hoje existentes. Porém em 1758, os jesuítas foram expulsos da comunidade. Foi nesse ano que a comunidade recebeu o título de vila com o nome de Vila Nova de Arez, dado pelo juiz de Olinda, Dr. Miguel Carlos Caldeira Castelo Branco.
Criada a vila de Goianinha em 7 de agosto de 1832, supriu-se a de Arez, que passou a integrar o território da nova vila em 8 de agosto de 1855, foi novamente restaurada pela resolução provincial nº 318. Novamente, através da Lei Provincial de 21 de abril de 1862, o município reincorporou-se à Goianinha. Em 16 de dezembro de 1864, pela Lei nº 559, desmembrou-se de Goianinha e incorporou-se ao município de Papary. Em 11 de dezembro de 1876, a Lei nº 778, Arez desmembrou-se de Goianinha e tornou-se município do Rio Grande do Norte.
Localizado na microrregião do Litoral Sul.. Área territorial de 113 km².
O município foi emancipado de Goianinha através da Lei nº 778, de 11 de dezembro de 1876.
Limita-se com os municípios de Nísia Floresta e São José do Mipibu (norte), Espírito Santo (leste), Goianinha e Tibau do Sul (sul) e Senador Georgino Avelino (oeste).
A sede do município está a 6° 11’ 40” de latitude sul e 35° 09’ 37” de longitude oeste. A altitude é de 52 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 58 km.
Ainda de acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo areias quartzosas distróficas e latossolo vermelho amarelo distrófico. O solo tem aptidão regular para lavoura, disponível para dois cultivos ao ano. É apto para culturas de ciclo longo como algodão arbóreo, sisal, caju e coco. Terras indicadas para preservação da flora e da fauna.

12 – ASSU
Assu – Foi criado o município em 1766 com o nome de Vila Nova da Princesa e em 16 de outubro de 1845, a Lei Provincial nº 124 passou a chamar-se Assu.
Açu (em tupi-guarani Açu, que significa grande, Assú na ortografia arcaica) é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte localizado na microrregião do Vale do Açu, que está na Mesorregião do Oeste Potiguar a 210km da capital do estado, Natal.
Assu tem mais de 52.000 habitantes (de acordo com o censo 2007 do IBGE), sendo aproximadamente 38 mil na cidade e cerca de 14 mil nas comunidades rurais do município. A Área territorial do município é de 1.292 km² e, além disso, ocupa o posto de segundo município mais populoso do Oeste Potiguar e 8º (oitavo) do Rio Grande do Norte , superado apenas por Mossoró, cidade da qual está distante setenta quilômetros.
Com média de 30º Açu já teve diversos nomes como “ Arraial de Santa Margarida” , “Arraial Nossa Senhora dos Prazeres” e “Vila Nova da Princesa”, em homenagem a Dona Carlota Joaquina, Princesa de Portugal.Pelo fato do assuense ter a inspiração ao poema no sangue, ficou conhecido também por ser a “Atenas Norte-Rio-Grandense”.
Açu foi a 3ª maior e uma das mais ricas cidades do Brasil, e chegou a ser a cidade mais importante da capitania Rio Grande no tempo de Brasil colônia.
No período de junho, são comemorados os festejos juninos mais antigo do mundo em Assú, que tem como padroeiro da cidade São João Batista. As festas juninas teve início em 1726, em Assú.
É um dos municípios mais antigos do Rio Grande do Norte, tendo sido criado por Ordem Régia, instalando-se em 3 de julho de 1783. Assu é a 5ª (quinta) cidade mais importante do Rio Grande do Norte e de grande importancia para o nordeste.

SOLO
De acordo com o IDEMA, há dois tipos de solo na área do município: litólicos eutróficos e bruno não cálcico. Sua aptidão para a atividade agrícola é regular e restrita para pastagem natural. Nas áreas correspondentes a bruno não cálcico, as terras são aptas para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Na parte centro / norte as terras são indicadas para preservação da fauna e flora ou para recreação.
Economia
Apesar da importância da agricultura (fruticultura voltada para a exportação) e a pecuária, destacam-se a indústria (cerâmica e a petrolífera, dentre outras) e o setor de serviços, além do comércio e a Pesca. De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 48,77 milhões, sendo que 9,8% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 32,1% à indústria e 58,8% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 1.082,51.
Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 154,945 milhões e o PIB per capita para R$ 3.153,00.
FROTA
Açu possui mais de 3 mil automóveis, além de 900 caminhonetas, num total de 5 mil carros, somando-se aí as motos , ônibus e caminhões a frota de veículos chega a mais de 9 mil. Fonte Detran 2008
EDUCAÇÃO
ESCOLAS
Degrau Colégio e Curso
Educandário Nossa Senhora das Vitórias
Escola do Futuro
Escola Estadual Juscelino Kubitschek
Complexo Educacional Padre Ibiapina
Complexo Educacional Santo André
UNIVERSIDADES PÚBLICAS
Açu dispõe de um Campus da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte onde funcionam os cursos de Ciências Econômicas, Letras, Pedagogia, História.
UNVIERSIDADES PARTICULARES
Faculdade Católica Nossa Senhora das Vitórias

FILHOS ILUSTRES
Núbia Lafayete - cantora
Lindalva Justo de Oliveira - beata católica
Souza - jogador de futebol
Renato Caldas - poeta
Moysés Sesyom - poeta e cordelista
Antonio Carlos Dantas - Capitão-Tenente, Fuzileiro Naval
ESPORTES
Associação Sportiva Sociedade Unida (Assú)
É o time do município. Foi fundado no dia 10 de janeiro de 2002. Suas cores são verde e branco. Ao longo de sua História, o ASSU vem colecionando boas participações no Campeonato Potiguar, porem a equipe nunca conseguiu sagrar-se campeã.Apenas foi campeão do primeiro turno do campeonato estadual potiguar em 01/03/2009, empatando em 2x2 com o Santa. O Camaleão do Vale começou pressionando o adversário, mesmo assim o Santa Cruz reagiu e equilibrou o jogo, que terminou 2 a 2. Com a conquista, o ASSU garante vaga antecipada na decisão do Estadual e a classificação para a Copa do Brasil de 2010
ESTÁDIOS
Edgard Borges Montenegro, de propriedade da Liga Açuense de Desportos, com capacidade para 10 mil espectadores.
ATRAÇÕES E LAZER
Açu é um município rico em cultura, e tem um canlendário variado. Tem o evento "AssuMix" que valoriza a moda; o "Assu Folia" que é o carnaval fora de época da cidade; o "Carnaval de Todos" que é uma prévia do carnaval; a "Feira de Negócios" realizada pelo governo do estado; e é em Açu que acontece o São João mais antigo do mundo que recebe gente do mundo inteiro que está afim de curtir o forró nordestino, com comidas típicas e muito mais.
AREAS VERDES
LAGOA DO PIATÓ
O lago do Piató, que já foi o principal eixo da economia do vale do Açu, deixou de receber água do rio Piranhas/Açu com a conclusão da Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, em 1983, no município de Itajá.
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves
A BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES foi construída pelo DNOCS, forma o Açude Açu, o segundo maior reservatório de água construído pelo DNOCS, com capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Está localizada no Rio Piranhas (também chamado Rio Açu), 6 km a montante da cidade de Açu, no Rio Grande do Norte.
Comunidade de Mendubim

PRAÇA SÃO JOÃO BATISTA
A Praça São João Batista já foi a mais bela praça do Rio Grande do Norte, foi perdendo a sua 'impotância' aos poucos por falta de investimentos; mas ainda é um grande ponto de encontro dos jovens da cidade. É lá que ocorre o maior são joão do mundo, organizado pela prefeitura da cudade.
PRINCIPAIS ATRAÇÕES DE ASSU
PRÉDIO DA IGREJA MATRIZ: É o mais imponente da cidade. Não é um templo rico, mas nem por isso deixa de inspirar confiança e fé no assuense e em milhares de pessoas que todos os anos, durante o mês de junho, chegam para visitar parentes e comemorar o nascimento do Santo Padroeiro, São João Batista.
BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES: A Barragem do Assu, como também é conhecida na Região, tem capacidade de armazenamento de 2 bilhões e 400 milhões de metros cúbicos de água. Banha parte dos territórios dos municípios de Assu, Itajá, São Rafael e Jucurutu. O melhor acesso é por Itajá. Às margens da Barragem, no Município de Itajá, existe um pequeno povoado habitado por pescadores, onde encontram-se casas rústicas, ao lado de verdadeiras mansões e também dois balneários e um restaurante. A gastronomia local é variada, porém o prato principal é o peixe, especialmente o tucunaré frito e cozido. Do lado oeste, já no Município de Assu, está localizado o sangradouro, algumas ilhas e duas pequenas comunidades, onde estão construídas algumas casas de camping que são verdadeiros paraísos.
RIO ASSU: Razão maior da existência do Município, possuindo 405 km de extensão. Nasce na Serra da Borborema, na cidade de Bonito de Santa Fé (Estado da Paraíba), com a denominação de Rio Piancó. À sua margem esquerda no Município existem diversas barracas de comercialização de bebidas e comidas, local onde se concentra o maior número de foliões no carnaval, conhecido popularmente por Carnaval do Rio Assu.
AÇUDE DO MENDUBIM: Está localizado no Rio Paraú, afluente à margem esquerda do Rio Piranhas ou Assu. Localiza-se a 11km do centro da cidade. O Açude do Mendubim possui uma das mais belas vistas da Região, sobretudo quando está sangrando.
LAGOA DO PIATÓ: Considerada o maior reservatório de água do Estado, com capacidade para armazenar 96 bilhões de metros cúbicos de água. Possui uma extensão de 18 km de comprimento por 2,5 de largura. O seu entorno é propício para a realização de trilhas ecológicas e para a prática de espeleologia nas cavernas existentes às margens da lagoa. No anel da Lagoa de Piató, pode-se visitar diversos baobás, árvore rara no Brasil e de extraordinária beleza. Esses atrativos fazem da Lagoa de Piató uma das maiores referências turísticas da Região.
GRUTA DOS PINGOS: Localiza-se aproximadamente a 14 km do centro do Assu, na localidade denominada de Pingos. Esta caverna tem aproximadamente 22 m de largura por 8 m de altura. Do teto da gruta, pingam gotas de água incessantemente durante todas as estações do ano. Visitar a gruta é uma aventura repleta de emoções.
CASARIOS ANTIGOS: Resquícios das primeiras edificações da cidade de Assu, onde foram instalados o primeiro hotel, a farmácia, os primeiros salões de festas, a primeira agência dos correios e telégrafos, a casa paroquial, a Casa da Baronesa, o mercado, a primeira panificadora, entre outros.
BAIRROS
CENTRO
DOM ELISEU
VERTENTES
SÃO JOÃO
PARATI 2000
FELIZ AÇU
MEUS AMORES
ESPAÇO VIVO
FRUTILÂNDIA
ESPAÇO VERDE
NOVO HORIZONTE
VISTA BELA
JANDUÍS (COHAB)
QUINTA DO FAROL
PROMORAR
FLÔR DO MATO
BELA VISTA
IPE
CASA FORTE

DE BAIA FORMOSA A BREJINHO

13 – BAIA FORMOSA

Seu nome original, dado pelos índios, era Aretipicaba (bebedouro dos papagaios). O nome atual tem sua origem pela existência de uma baía em seu litoral (a única no Rio Grande do Norte). Seu povoamento teve início justamente pela baía, onde foi construído um pequeno porto de pesca. Em meados do século XVIII, a área já era utilizada, por grande fazendeiros, para recreação.

Em 1877, a mando do latifundiário e dono do Engenho Estrela, João Albuquerque Maranhão, ocorreu a "matança de agosto". Dizendo-se dono da área, ele foi ao vilarejo e, juntamente com um grupo armado, tentou expulsar os moradores de lá. A resistência foi organizada pelo pescador Francisco Magalhães que, com mais quatorze homens armados, conseguiu rechaçar os invasores. Em novembro de 1892, o núcleo de pescadores tornou-se vila do município de Canguaretama e, nessa época, foi construída a capela de Nossa Senhora da Conceição. [1]

ECONOMIA

Suas principais atividades são a produção agrícola e a pesca de albacoras (uma espécie de atum).

De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em R$ 25,84 milhões, sendo que 22,9% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 67,8% à indústria e 9,4% ao setor de serviços. O PIB per capita era de R$ 3.522,83.

Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para R$ 41,02 milhões e o PIB per capita para R$ 5.132,00.

14– BARAÚNA

Segundo informações de moradores mais velhos, os tropeiros,conhecidos como viajantes de burro que faziam costumeiramente a travessia entre Mossoró e Russas, no Ceará, batizaram a localidade com o nome de rancho do Sabiá. Em 1935, o rancho do Sabiá ganhou seu primeiro poço artesiano construído pela Prefeitura de Mossoró e ao seu redor foram erguidas casas, escola e povoado. Nessa época, a localidade passou a chamar-se Baraúna, nome originado da palavra indígena ibirá-una cujo significado é madeira preta.
.Em 1940, já distrito, surgia em Baraúna o desenvolvimento na indústria madeireira, importante vocação produtiva na época, e o crescimento da atividade agrícola e pecuária. A estrutura produtiva conseguiu resistir ao declínio da febre da indústria madeireira e as atividades da pecuária e da agricultura mantiveram as condições da economia local.
No dia 15 de dezembro de 1981, por força da Lei no 5.107, Baraúna desmembrou-se de Mossoró e tornou-se município do Rio Grande do Norte.
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Localiza-se na microrregião de Mossoró, na latitude 05º04'48" sul e longitude 37º37'00" oeste, estando a uma altitude de 94 metros. Sua população estimada em 2004 era de 20 693 habitantes.

Possui uma área de 893,11 km². O município foi emancipado de Mossoró através da Lei nº 5.107, de 15 de dezembro de 1981. Limita-se com o município que lhe deu origem, Mossoró (leste), Governador Dix-Sept Rosado (sul) e com o estado do Ceará (norte e oeste).

A sede do município está a 5° 04’ 48” de latitude sul e 37° 37’ 00” de longitude oeste. A altitude é de 94 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 317 km.

De acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo cambissolo eutrófico. O solo tem aptidão restrita para lavoura, sendo apto para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Uma pequena área com aptidão regular para pastagem natural.

15 – BARCELONA

Em 1864, num pequeno povoado à margem do rio Potengi, a primeira casa foi erguida pelo Sr. José Maria e devido a salinidade do terreno, chamou-se Fazenda Salgado. Anos depois, em 1918, foi construída uma capela e o povoado dava evidentes sinais de crescimento.
Com a ascensão de São Tomé, em 1928 a município, o povoado Salgado passou a fazer parte do seu território.
O povoado continuava progredindo e a distância, na Região Amazônica, o senhor Félix Gomes de Melo, natural de Currais Novos, trabalhava no seringal Barcelona, pertence ao seu irmão Felipe. Ao retornar, instalou-se na região tornando-se fazendeiro e político de grande influência. Mas as lembranças do seringal Barcelona continuavam em sua mente, resistindo ao tempo e ao sucesso.
No ano de 1929, como primeiro prefeito de São Tomé, o senhor Félix Gomes de Melo, propôs à Câmara Municipal a mudança do nome Salgado para Barcelona. Desmembrado de São Tomé, pela Lei nº 2.331, em 17 de dezembro de 1958, Barcelona tornou-se município do Rio Grande do Norte.
Distância de Natal :: 86 km

. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2000, sua população é de 3.990 habitantes. Área territorial de 152 km².

O município foi emancipado de São Tomé através da Lei nº 2.331, de 17 de dezembro de 1958.

A pluviosidade média aferida no município, segundo o IDEMA é de 578,4 mm.

Ainda de acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo planossolo solódico. O solo tem aptidão regular para pastagem plantada para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Pequena faixa de terra indicada para preservação da flora e fauna.

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16– BENTO FERNANDES

Localizado na microrregião da Baixa Verde.. Área territorial de 335 km².

O município foi emancipado de Taipu através da Lei nº 2.353, de 31 de dezembro de 1958. Limita-se com Ruy Barbosa e Riachuelo (norte), São Tomé (leste), Sítio Novo e Lagoa de Velhos (sul) e São Paulo do Potengi (oeste).

A sede do município está a 5° 41’ 38” de latitude sul e 35° 49’ 11” de longitude oeste. A altitude é de 111 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 88 km. A pluviosidade média aferida no município, segundo o IDEMA é de 522,5 mm.

Ainda de acordo com o IDEMA, o solo da região é do tipo podzólico vermelho amarelo equivalente eutrófico abrúptico plínthico e planossolo solódico. O solo tem aptidão regular para lavouras e para pastagem plantada. Terras aptas para culturas especiais de ciclo longo, tais como algodão arbóreo, sisal, caju e coco.

Barreto era um antigo posseiro desbravador de uma área que sai da serra da Formiga, no município de São Tomé cujo nome foi dado ao riacho e a localidade que mais tarde se formaria naquele local.
No início do século XIX, surgiu o povoamento da localidade de Barreto que se beneficiava com a água vinda do riacho Barreto, que até hoje beneficia a população com água para o consumo humano e para o plantio.
As primeiras ocorrências de posse das terras no Tabuleiro de Barreto data de 1804, mas só em 1822, os senhores Luiz Gomes da Silva, Caetano da Silva Sanches e Gaspar Rebouças receberam as sesmarias do riacho do Barreto. Foi Caetano da Silva, filho e xará do Governador da Capitania do Rio Grande do Norte, que liderou um movimento popular em Natal. Ajudou na construção da torre da igreja de Santo Antônio e doou o galo de bronze que até hoje existe.
Várias figuras se destacaram na história de Barreto: Carlos Augusto Carrilho de Vasconcelos, senhor de engenho em Ceará- Mirim, foi responsável pela construção da capela de São Sebastião e pelo surgimento da atividade agrícola e Bento Fernandes de Macedo que conquistou a todos com sua simpatia, dedicação, solidariedade e honestidade. O agricultor chegou a ser Delegado de Polícia da comunidade e na tentativa de acabar um tumulto ocorrido durante festividades religiosas foi assassinado, em 1925, em frente à capelinha do Sagrado Coração de Jesus, por um grupo de desconhecidos. Sua noite repercutiu fortemente na comunidade e fora dela.
Após o trágico incidente com Bento Fernandes, a população local manifestou o desejo de mudar o nome da localidade. Em 31 de dezembro de 1958, por força da Lei no 2.353, Barreto passou a se chamar oficialmente Bento Fernandes, em homenagem ao delegado que virou história.

O municípo de Bento Fernandes originou-se de um aglomerado de quatro propriedades rurais: 1ª) pertencente a um antigo posseiro, chamado Barreto, desbravador de uma área que sai da Serra da Formiga, no município de São Tomé, de quem surgiu o topônimo "Barreto" dado ao riacho e à localidade que mais tarde viria a se formar naquele local; 2ª) pertencente a Joaquim Nicácio Nunes; 3ª) pertencente a Manoel Rafael Arcanjo; e 4ª) pertencente a Bento Fernandes de Macedo. A população predominante na cidade descende dos Senhores Manoel Rafael Arcanjo e Joaquim Nicácio Nunes.

Com o tempo, essas quatro propriedades constituíram uma povoação, denominada Barreto, por força do hábito, por volta do início do século XIX, que se beneficiava com a água vinda do riacho Barreto, riacho este que até hoje beneficia a população em geral com água para o consumo animal e para o plantio.

Os primeiros registros em documentos históricos sobre ocorrência de posse das terras do Tabuleiro do Barreto, apontam para o ano de 1804. Entretanto, somente no ano de 1822, os senhores Luiz Gomes da Silva, Caetano da Silva Sanches e Gaspar Rebouças, receberam as sesmarias do riacho do Barreto. Foi este mesmo Caetano da Silva, o filho e xará do Governador da Capitania do Rio Grande do Norte, que liderou um movimento popular em Natal, ajudou na construção da torre da igreja de Santo Antônio e doou o galo de bronze que até hoje existe.

Algumas figuras se destacaram na história de Barreto. Entre elas, podemos destacar duas personalidades: a) Carlos Augusto Carrilho de Vasconcelos (1849 - 1920), senhor de engenho em Ceará-Mirim, responsável pela construção da capela de São Sebastião, como também pelo desenvolvimento da atividade agrícola no povoado de Barreto, seja pelas compras ou pelos auxílios financeiros; b) Bento Fernandes de Macedo (1848-1925), agricultor, proprietário desde 1870, chegando a ser Delegado de Polícia da comunidade, conseguindo conquistar a todos com sua simpatia, dedicação e solidariedade, com família de 18 filhos ao final de sua existência, pautada pela honestidade e pelo labor.

Bento Fernandes de Macedo morreu, assassinado, no ano de 1925, na tentativa de debelar um tumulto ocorrido durante uma novena, em frente à capelinha do Sagrado Coração de Jesus, por um grupo de forasteiros. A referida capelinha do Sagrado Coração de Jesus, ainda hoje existe, testemunho daquele dramático momento, constituindo-se em patrimônio histórico do município.

Após o trágico incidente com Bento Fernandes, a população local manifestou o desejo de mudar o nome do município, o que só veio ocorrer aos 31 de Dezembro de 1958, por força da Lei n º 2.353, quando Barreto passou a se chamar oficialmente Bento Fernandes, em homenagem ao Delegado que virou história.
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17 – BOA SAÚDE

Em Boa Saúde os partidários do PSD eram liderados pelos senhores Antônio Augusto de Souza, Manoel Teixeira de Souza e Manoel Ribeiro de Andrade, enquanto os seguidores da UDN tinham como líderes o senhor Severino Dias de Paiva e a senhorita Aliete de Medeiros Paiva.
Nessa época, em Boa Saúde só existia representação política desses dois partidos. Não se contava com outra opção que não fosse pertencer e votar no PSD ou na UDN. As campanhas políticas eram muito acirradas. Os políticos e os eleitores não trocavam de partido com a mesma facilidade e frequência dos dias de hoje. Os eleitores eram menos esclarecidos e por isso votavam fielmente nos candidatos do patrão ou do chefe político, achando que favor se pagava com o voto. Daí as expressões: “curral eleitoral” e “voto de cabresto”.
Foi nesse clima que surgiu o ideal de emancipação política de Boa Saúde, por parte dos seguidores do PSD local, liderados pelo senhor Antônio Augusto de Souza, em l953, ano em que foram criados vários municípios no Rio Grande do Norte. Boa Saúde seria um deles, se não dependesse do voto decisório do Deputado Estadual João Frederico Abott Galvão, pertencente à UDN, que votou contra a sua emancipação.
Criado o Município de Monte Alegre através da Lei nº 929, de 25/11/1953, parte do Distrito de Boa Saúde passou a pertencer ao seu território, enquanto que o restante foi anexado ao Município de Serra Caiada, criado através da Lei nº 908, de 24/11/1953.
O fato do Distrito de Boa Saúde não ter sido emancipado, ter deixado de pertencer ao Município de São José de Mipibu, sendo dividido em duas partes, reforçou, ainda mais, o movimento pela sua emancipação, tendo à frente o Senhor Antônio Augusto de Souza, contando com o apoio do Deputado Federal Theodorico Bezerra, do PSD, e de outros deputados na Assembléia Legislativa. As articulações nos meios políticos e o apoio recebido do Governador Sylvio Piza Pedroza resultaram na criação do município, através da Lei nº 996, de 11/12/l953. Desmembrando-se de Monte Alegre e de Serra Caiada, Boa Saúde tornou-se município, com o nome de Januário Cicco, numa homenagem ao ilustre mipibuense, Dr. Januário Cicco, atendendo à exigência do Deputado João Frederico Abott Galvão, em troca do seu voto. A mudança do nome de Boa Saúde para Januário Cicco deixou a população surpresa.
Segundo o historiador Luiz da Câmara Cascudo, em Nomes da Terra, página l93, o Dr. Januário Cicco nasceu em São José de Mipibu em 1881 e formou-se em medicina em 1906, pela Faculdade da Bahia . Exerceu a profissão de médico, como policlínico, cirurgião e parteiro. Exerceu as seguintes funções: Inspetor da Saúde do Porto, Diretor do Hospital Juvino Barreto, transformando-o no Hospital Miguel Couto, posteriormente Hospital das Clínicas e hoje Hospital Universitário Onofre Lopes. Fundou a Sociedade de Assistência Hospitalar, em 1927 e a Maternidade Januário Cicco, em l950. Publicou cerca de 10 trabalhos científicos e literários. O Dr. Januario Cicco faleceu em 1952, em Natal.
Não se discutiria o mérito da homenagem, se não tivesse acontecido mediante as circunstâncias em que veio a ocorrer, deixando a população insatisfeita, ao ponto de pedir de volta a denominação de Boa Saúde, uma homenagem à sua padroeira, Nossa Senhora da Saúde, desde o início do povoamento.
O Decreto de Criação e a Instalação do Município

A lei que criou o Município de Januário Cicco, foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte, datado de 12/12/1953, tendo o seguinte teor:
“LEI N 996,DE 11 DEZEMBRO DE 1953
Cria o município de Januário Cicco e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA ASSEMBLÈIA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO NORTE
Faço saber que o Poder Legislativo decreta e promulga a seguinte Lei:
Art. 1º - É criado o município de JANUÀRIO CICCO, desmembrado dos recém criados municípios de Serra Caiada e Monte Alegre e dos de Santo Antonio e São José de Campestre.
Art. 2º - É igualmente criado o Termo Judiciário do mesmo nome , da Comarca de São José de Mipibu.
Art. 3º - Os limites serão os do antigo Distrito, exceto em relação aos municípios de Santo Antonio e São José de Campestre, que serão os seguintes: Com o município de Santo Antonio: mantém os limites atuais com São José de Mipibu e Santo Antonio, na parte referente ao Distrito de Boa Saúde, até Lagoa de Pedras, daí segue pela estrada de Brejinho que passa pelo lado sul da Lagoa Barrenta, continuando pelo leito desta estrada até o seu cruzamento com o riacho do Bom Pasto; daí, sobe pelo curso desse Riacho até os limites de São José de Campestre. Com o município de São José de Campestre: do ponto em que termina a linha com Santo Antonio, segue pelos atuais limites destes dois municípios até atingir o atual Distrito de Boa Saúde e daí conserva-se aos atuais limites deste Distrito com São José de Campestre.
Art. 4º - VETADO.
Art. 5º - O novo município instalar-se-á a 1º de janeiro de 1954, e será administrado por um prefeito de livre nomeação do Governador do Estado, até a realização das eleições para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores à Câmara Municipal.
Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário.
Natal, 11 de dezembro de l953, 65º da República.
SYLVIO PIZA PEDROZA
Américo de Oliveira Costa”
A Instalação do Município
O Município de Januário Cicco foi instalado no dia 01/01/1954, passando a ser administrado pelo Tenente Adauto Rodrigues da Cunha, nomeado pelo Governador Sylvio Piza Pedroza. O ato de instalação do município foi presidido pelo Dr. Paulo Pereira da Luz, Juiz de Direito da Comarca de São José de Mipibu, conforme ata que transcreveremos a seguir:
“Ata da sessão solene de Instalação do Município de Januário Cicco.
A primeiro de Janeiro de mil novecentos e cinquenta e quatro, pelas quinze horas, no edifício do Grupo Escolar, nésta cidade de Januário Cicco, do estado do Rio Grande do Norte, sob a presidência do Dr. Paulo Pereira da Luz, Juiz de Direito da Comarca de São José de Mipibu, na forma da lei, reuniram-se em sessão solene as autoridades e pessoas gradas abaixo assinadas, com numerosa assistência popular, para o fim de se declarar instalado o município de Januário Cicco, criado pela Lei nº 996, de 11de Dezembro de 1953. Aberta a sessão e de pé a assistência, foi ouvido o Hino Nacional, seguindo-se uma vibrante salva de palmas. O Senhor Presidente, ainda de pé a assistência, pronuncia então em voz clara e pausada as seguintes palavras inaugurais: “Na forma da lei, e de acordo com o rito previsto, tenho em mira a salvaguarda jurídica dos interesses do Povo, o resguardo da tradição histórica da Nação e a solidariedade que deve unir todos os brasileiros em tôrno dos ideais superiores de uma Pátria una e indivisível, bem organizada para bem defender-se, culta e progessista para fazer a felicidade dos seus filhos, eu, Paulo Pereira da Luz, Juiz de Direito da Comarca de São José de Mipibu, em nome do Governo do Estado, declaro confirmados para todos os efeitos no quadro territorial desta Unidade da Federação Brasileira, todos os limites do Município de Januário Cicco, criado pelo Lei nº 996, de 11 de Dezembro de l953, que tem por sede esta localidade, que ora recebe os fóros de cidade. Assim fique registrado na História Pátria, para conhecimento de todos os brasileiros e perpétua lembrança das gerações vindouras. Honra ao Brasil uno e indivisível! Paz ao Brasil rico e forte! Glória ao Brasil desejoso do bem e do progresso nos melhores sentimentos de solidariedade humana! Três prolongadas salvas de palmas aplaudiram e festejaram as palavras do Senhor Presidente, que davam por instalado o novo município. Sentando-se a seguir, a Mesa e toda a Assistência, o Senhor Presidente deu a palavra ao Doutor Djalma Nunes Fernandes, que proferiu expressiva alocução alusiva aos fins e ao sentido da solenidade, sendo calorosamente aplaudido. O Senhor Presidente, a seguir, agradeceu à assistência o seu comparecimento, cujo alto significado cívico enaltece, declarando encerrada a sessão e convidando aos presentes a ouvirem a leitura desta ata, a qual, depois de lida, foi assinada pelo Senhor Presidente e pelas demais autoridades e pessoas gradas presentes. Eu, Deífilo Cavalcante de Barros Oficial do Registro Civil, funcionando como secretário ad-hoc, escrevi esta ata e a li ao termo da sessão solene, cuja realização aqui se registra.
Cidade de Januário Cicco, primeiro de Janeiro de mil novecentos e cinquenta e quatro”.
Assinam a presente ata o Dr. Paulo Pereira da Luz, Juiz de Direito da Comarca de São José de Mipibu, o Senhor Deífilo Cavalcante de Barros, Oficial do Registro Civil de Januário Cicco, o Deputado Federal Theodorico Bezerra, o Dr. Djalma Nunes Fernandes, os Senhores Manoel Teixeira de Souza, Antônio Augusto de Souza, Manoel Ribeiro de Andrade, Robério Xavier do Nascimento e a Senhorita Aliete de Medeiros Paiva, principais lideranças políticas do município, seguidos de representantes de outros municípios e várias outras pessoas representantes dos diversos setores da comunidade.

Boa Saúde – Antes Januário Cicco, foi denominado Boa Saúde através da Emenda nº 1 à Lei Orgânica Municipal em 02 de fevereiro de 1991.

1. ASPECTOS HISTÓRICOS
O povoamento das terras que constituem o Município de Boa Saúde teve início na primeira metade do século XIX, com a expansão do território de São José de Mipibu. Documentos comprovam a existência de habitantes na região, bem antes de 1859.
As famílias mais antigas, que se tem notícias, de terem residido no povoado situado na Data do Lerdo que deu origem a Boa Saúde são: Saca, Ferreira e Nunes. Pertencente a família Saca, Antônio Badamero muito contribuiu para a formação de Boa Saúde como carpinteiro, pedreiro e oferecendo “arrancho” aos tropeiros.
Com a chegada dos Cachoeira que teriam vindo do sertão da Paraíba e estabeleceram-se em várias partes do território, desenvolvendo a agricultura e a criação de gado, o povoamento tomou novo impulso.
Existe mais de uma versão quanto à origem do nome Boa Saúde. Uma de que romeiros teriam trazido a imagem de N.S.da Saúde, do Juazeiro no Ceará, e que a partir daí o povoado passou a chamar-se Boa Saúde. Outra, de que os Cachoeira teriam construído uma capela dedicada a N.S.da Saúde, depois que uma pessoa da família ficou curada após banhar-se no rio onde existia muito muçambê. E, ainda a mais provável, de que um viajante teria adoecido e ao ficar curado quando de passagem pela localidade, hospedado na casa de Antônio Badamero, teria exclamado: “este é um lugar abençoado, um lugar de muita saúde”. Depois do ocorrido, Luiz Cachoeira mandou construir uma capela dedicada a N.S.da Saúde, cujo pedreiro foi Antônio Badamero. A imagem da santa teria vindo da Europa, o que é mais provável, pois o nome Boa Saúde já era citado em documentos de 1878, enquanto as romarias ao Juazeiro, no Ceará, se intensificaram onze anos depois, a partir de 1889.
No início da década de 1930, Boa Saúde passou a fortalecer-se como povoado, contando com uma concorrida feira. Com o desenvolvimento da cultura do algodão, chegou a possuir duas bolandeiras. As principais lideranças da época eram José Heronides da Câmara e Manoel Joaquim de Souza (Neco de Sinhá). Em 1935 foram construídos o mercado público, o grupo escolar e a cadeia. No ano seguinte passou a Zona Fiscal”, sendo instalada uma agência arrecadadora e, em 1938 foi elevada à categoria de vila.
O movimento pela emancipação política foi iniciado no final da década de 1940, tendo como principais lideranças Antônio Augusto de Souza, Manoel Teixeira de Souza e Manoel Ribeiro de Andrade. A criação do município ocorreu em 11 de dezembro de 1953, com a denominação de Januário Cicco, em homenagem ao Dr. Januário Cicco, médico nascido em São José de Mipibu. Foi nomeado prefeito, o Tenente Adauto Rodrigues da Cunha.
A primeira eleição municipal foi realizada em 03/10/1954, sendo eleitos como primeiro prefeito constitucional Manoel Teixeira de Souza e como vice-prefeito José Batista Xavier. Depois de 37 anos como Januário Cicco, em 02/02/1991, o município passou a chamar-se Boa Saúde, atendendo a uma antiga reivindicação dos seus habitantes, alicerçada na tradição e na devoção a N.S. da Saúde.
Fonte: BOA SAÚDE – Origem e Historia
Autores: José Alaí de Souza e
Maria de Deus Souza de Araújo

2. SIGNIFICADO DO NOME: Em homenagem a padroeira Nossa Senhora da Saúde.
3. ANIVERSÁRIO DA CIDADE: 11 de dezembro ( o município foi criado em 11.12,1953).
4. CARACTERÍSTICAS
Localização:
O Município de Boa Saúde está localizado no Rio Grande do Norte, na Microrregião do Agreste Potiguar. A sede municipal fica a uma distância de 75 quilômetros de Natal, a capital do Estado. Está situada a uma altitude média de 104 metros acima do nível do mar e tem as seguintes coordenadas geográficas: 06o 06’ 00” latitude sul e 35o 32’ 54” longitude oeste.
Área e Limites:
A área total do Município de Boa Saúde é de 264 km2, correspondendo a 0,50% da superfície do Estado do Rio Grande do Norte.
Limites: Norte – Bom Jesus e Macaíba
Sul - Serrinha e São José de Campestre
Leste – Lagoa Salgada e Vera Cruz
Oeste – Serra Caiada e Sen. Elói de Souza
Clima
O clima do Município de Boa Saúde é semi-árido, com uma temperatura média anual de 25,7 Cº e umidade relativa média anual de 74%. O período chuvoso corresponde, normalmente, aos meses de março a junho, com as seguintes precipitações pluviométricas anuais: média de 741,2 mm; máxima de 1.573,0 mm e mínima de 394,23 mm.
5. COMO CHEGAR
Saindo de Natal, pegar a BR 101, em seguida a BR 306 e depois a BR 226 até alcançar a RN 120 (próximo a cidade de Serra Caiada) por onde deve chegar a cidade de Boa Saúde.
6. PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS:-
-Igreja de Nossa Senhora da Saúde
- Praça Nossa Senhora da Saúde
- Poço da Pedra Grande
- Barragem Boa Saúde no rio Trairi
- Barragem de Guarani no rio Trairi
- Estádio Municipal Manoel Teixeira de Souza
- Espaço Cultural “Vila de Boa Saúde”
- Centro Comercial com Box do artesanato local
- Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro(Córrego de São Mateus)
- Igreja do Padroeiro São Mateus (Córrego de São Mateus)
- Casas de Farinha (Córrego de São Mateus)
7. EVENTOS:
-Janeiro/fevereiro: Festa de Nossa Senhora da Saúde - Uma tradição há mais de 130 anos
A Festa de Nossa Senhora da Saúde ou a Festa de 02 de Fevereiro, como é conhecida, é um dos maiores acontecimentos sócio-religiosos da Região do Trairi, no Rio Grande do Norte.
Durante todo o ano, as pessoas visitam a capela de Nossa Senhora da Saúde e pagam promessas. Mas é durante os dias 31 de janeiro, 01 e 02 de fevereiro que aumenta o número de devotos que acorrem à cidade de Boa Saúde para participar da festa da sua padroeira, agradecendo graças alcançadas e pagando promessas. Os festejos começam, geralmente, no dia 24 de janeiro com uma carreata,saindo de uma cidade vizinha, trazendo a imagem de Nossa Senhora da Saúde em procissão. O novenário se prolonga até o dia 01 de fevereiro. O encerramento da festa ocorre no dia 02 de fevereiro com missa solene e procissão com a participação de cerca de 10 mil pessoas. Nos dias 31 de janeiro, 01 e 02 de fevereiro acontece a tradicional festa de rua com parques de diversão, barracas, entretenimentos diversos, apresentação de bandas musicais e festas nos clubes.
A Festa de 02 de Fevereiro é uma tradição que se repete a mais de 130 anos, pois o documento mais antigo citando a localidade com o nome de Boa Saúde é datado de 22/06/1878.
- Janeiro: Festa de São Sebastião em Guarani
Nos dias 19 e 20 de janeiro no povoado de Guarani é realizada a festa de São Sebastião padroeiro da comunidade.
- Fevereiro/março: Carnaval
Por ocasião do carnaval são organizados dois ou três blocos com a participação dos jovens que além de desfilarem pelas ruas de Boa Saúde, costumam visitar as cidades vizinhas.
- Junho: Festejos juninos

OBSERVAÇÕES:
* Em 1859, já existiam habitantes no território do atual município de Boa Saúde.
* Em 1867, já existiam moradores no atual Distrito de Córrego de São Mateus.
* A construção da primeira capela e a Festa de 2 de Fevereiro é anterior a 1878.
* 11/07/1886: a Prefeitura de São José de Mipibu nomeou as primeiras professoras de Boa Saúde.
* 02/02/1935: inauguração do prédio do Grupo Escolar Dr. Mário Câmara, onde foi a residência de Antônio Badamero e hoje existe o Correio. José Heronides da Câmara e Silva, uma das principais lideranças políticas, foi o responsável pela construção.
* 06/10/1935: inauguração do primeiro mercado de Boa Saúde, com as presenças do Interventor Mário Câmara e do Dep. Café Filho, único norte-rio-grandense que exerceu o cargo de Presidente da República. O responsável pela sua construção foi José Heronides da Câmara e Silva.

* 17/09/1938: Boa Saúde passou à condição de vila com a criação do Distrito de Boa Saúde.
* No início da década de 1950, Boa Saúde recebeu iluminação através de motor a diesel. A inauguração da energia de Paulo Afonso ocorreu em 1971.
* 11/12/1953: Boa Saúde passou a município com a denominação de Januário Cicco. Em 02/02/1991 houve a mudança do nome para Boa Saúde.
*03/10/1954: foi realizada a 1ª eleição para prefeito, vice-prefeito e vereadores de Boa Saúde.
* 01/02/1955: posse do primeiro prefeito eleito Sr. Manoel Teixeira de Souza e, posse dos primeiros vereadores do município.
* 1968: Inauguração do prédio da E. E. Dr. Mário Câmara, na Av. Manoel Joaquim de Souza, construído nas administrações do Gov. Mons. Walfredo Gurgel e do Pref. Manoel Teixeira de Souza (Nerzinho de Souza).

18 – BODO

Um olho d´água justificou e garantiu a presença dos primeiros povoadores na localidade serrana, pois oferecia água em abundância, suprindo, assim, as necessidades das famílias e seus rebanhos. O povoamento foi impulsionado primeiramente pelo ciclo do gado, posteriormente pelo algodão e finalmente pela mineração.
Na esperança de encontrarem minério, muitos viajantes embrenharam pelo sertão e nessas andanças chegaram à beira de um poço d´água. Os mineiros compararam o sabor da água ao gosto de um peixe chamado Bodó. Dessa maneira toda a localidade circunvizinha ao poço ficou conhecida como Bodó.
A localidade, que nasceu no século passado, desenvolveu-se com a exploração de minérios de tungstênio. No início da Segunda Grande Guerra, Sérvulo Pereira registrou a mineração Bodóminas, de minas, de onde era extraída a xelita (minério que se transforma em tungstênio) e fornecida aos aliados. Com o aumento da atividade de mineração, o núcleo populacional foi recebendo trabalhadores de várias partes da região e do Estado, começando a ganhar forma de cidade.
A luta por uma emancipação política teve êxito no dia 26 de junho de 1992, quando através da Lei nº 6.300, Bodó deixou de pertencer a Santana do Matos, tornando-se município do Rio Grande do Norte.
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Localizado na microrregião da Serra de Santana. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2003 sua população era estimada em 2.775 habitantes. Área territorial de 254 km².

O município foi emancipado de Santana do Matos através da Lei nº 6.300, de 26 de junho de 1992, tendo sido instalado em 1997[1].

Limita-se com os municípios Santana do Matos (norte e oeste), Lagoa Nova (sul) e Cerro Corá (leste).

A sede do município está a 5° 59’ 18” de latitude sul e 36° 24’ 47” de longitude oeste. A altitude é de 560 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 188 km.

De acordo com o IDEMA, o solo da região apresenta características dos tipos litólicos, solonetz solodizado, bruno não cálcico e latossolo, vermelho amarelo distrófico. O solo tem aptidão regular e restrita para pastagem natural, sendo apto para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco). Na parte sul, uma pequena área com aptidão regular para lavouras e outra indicada para preservação da flora e fauna.

19 – BOM JESUS

Localizado na microrregião do Agreste Potiguar. De. Área territorial de 122 km².

Seu prefeito atual é Moacir Amaro de Lima, eleito em 2004. O município foi emancipado de Senador Elói de Souza através da Lei nº 2.794, de 11 de maio de 1962.[1]

Limita-se com os municípios São Pedro (norte), Macaíba e Vera Cruz (leste), Januário Cicco (sul) e Senador Elói de Souza (oeste).

A sede do município está a 5° 59’ 02” de latitude sul e 35° 34’ 53” de longitude oeste. A altitude é de 98 m acima do nível do mar e a distância rodoviária até a capital é de 46 km.

De acordo com o IDEMA, o solo da região apresenta características dos tipos podzólico vermelho amarelo abrúptico plínthico. O solo tem aptidão regular para lavouras, sendo apto para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco).

História

O povoamento teve início com a doação de uma sesmaria ao padre José Vieira Afonso, que incluía toda a área ao redor da Lagoa da Panela. Em 1820, seus direitos de posse foram dados a Félix do Rego Barros e Lagoa da Panela passou a se chamar Capoeiras, só voltando ao seu nome original depois de muitos anos. Segundo Ferreira Nobre, em 1877, Panelas era um povoado com policiamento e feira. A comunidade permaneceu com o nome Panelas até 1936, quando a Lei Estadual n° 31 mudou o nome para Bom Jesus. No dia 11 de maio de 1962, através da Lei n° 2.794, Bom Jesus desmembrou-se de Senador Elói de Souza e tornou-se um novo município.[2]

20 – BREJINHO

Foi numa localidade composta por pequenos brejos, próxima ao litoral, que surgiu um povoado chamado Brejinho. Para alguns escritores foram os brejos existentes na localidade onde se assenta o município, que deram origem ao povoado. Segundo Câmara Cascudo, Brejinho chamou-se primeiramente Abrejava, nome do olho d'água que forma os brejos, e, por ser pequeno passou para o diminutivo de Brejinho.
O povoado desde cedo, teve destaque no setor agrícola com a produção de mandioca, coco, frutas tropicais e cana-de-açúcar. Dentre as atividades econômicas, o município conta também com uma pequena pecuária e a confecção de produtos de artesanato feitos de palha de carnaúba, agave e barro. Porém, o produto de maior destaque do município é a famosa farinha de Brejinho, bem aceita no mercado do Rio Grande do Norte e que eleva o nome do município.
Até 1890, Brejinho pertenceu a Goianinha, passando depois para Santo Antônio do qual foi desmembrado através da Lei nº 2.833, em 21 de março de 1963, tornando-se município do Rio Grande do Norte.
Distância de Natal :: 48 km
O município foi emancipado de Santo Antônio através da Lei nº 2.833, de 21 de março de 1963.

Limita-se com os municípios de Monte Alegre (norte), Jundiá (leste), Passagem (sul) e Santo Antônio e Lagoa de Pedras (oeste).

De acordo com o IDEMA, o solo da região apresenta características dos tipos planosolo solódico e latossolo vermelho amarelo distrófico. O solo tem aptidão regular para lavouras e pastagem, sendo apto para culturas especiais de ciclo longo (algodão arbóreo, sisal, caju e coco).